28 de jan. de 2010

27 de jan. de 2010

Um site para chamar de meu

Um site para chamar de meu

Um site sem estrutura de navegação convencional me faz pensar em duas coisas:
Como seriam as páginas com as informações que o usuário acessaria?
Me parecem algo tão poluido quanto Brodway Street ou Las Vegas Boulevard South onde as informações se matariam para chamar a atenção.
E como se comportaria o comerico eletronico com este "foco" na experiência do usuário?
Acho que a objetividade toda deixaria o encanto que a experiência de conhecer um site que agrega muito valor não só com o produto que se busca como pelas outras opções que ele oferece de forma sutil, através de botões de navegação.

Porquê?

Porque se existisse uma forma de navegação liquida eficiente ou mesmo uma busca bem objetiva o site sem navegação seria muito específico e pontual e esta objetividade toda poderia atrapalhar o marketing online que é feito diariamente com um menu de produtos por exemplo, onde as pessoas encontram oque estão procurando e aproveitam e "sem querer" conseguem ver de forma bem suave os outros produtos que a empresa disponibiliza...

imagino realmente que seria um atropelamento de informações para que a empresa conseguisse em um unico clique, mostrar todas as outras possibilidades do site.

Hoje não consigo imaginar algo eficiente que possa reduzir este impacto dentro de um site sem estrutura de navegação tradicional (os famosos menus) que alguns estudiosos de navegação web sonham.

Acho que seria um comprometimento de grandes dimensões para empresas de produtos e serviços que agora criaram corpo com robustes suficiente para usar a internet como meio de comercialização.
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12 de jan. de 2010

8 de jan. de 2010

O fim do limiar do SEO e da AI

O fim do limiar do SEO e da AI

Estamos mudados! Sabemos que hoje a internet é coisa séria, um poderoso veículo de comunicação e que o usuário está cada dia mais nativo. Neste cenário, possivelmente seu "reservatório de boa vontade" - como Steve Krug definiu a intenção de navegar em ambiente web em busca do conteúdo desejado - diminuiu e a "missão" da arquitetura da informação é não deixar sua reserva acabar antes de encontrar o que procura.

E para que a experiência de navegação seja eficiente o olhar do projetista tem que ser muito mais profundo e holístico. De acordo com pesquisas hoje sabemos que muitos dos nossos clientes virtuais chegam até nós pelos buscadores, portanto, usabilidade não servem apenas à projetos de interface ao contrário, o fator usabilidade nos buscadores é métrica para ranqueamento e isto aumenta ainda mais a nossa responsabilidade, pois precisamos criar soluções que conversem tanto com os buscadores quanto usuários.

Segundo as Diretrizes de qualidade do Google -
"Crie páginas principalmente para os usuários, não para os mecanismos de pesquisa. Não engane os seus usuários nem apresente aos mecanismos de pesquisa um conteúdo diferente daquele que você exibe aos usuários, o que normalmente é chamado de "cloaking" (camuflagem do conteúdo real da página)"

Para aqueles que achavam que a arquitetura da informação era uma coisa e otimização de site outra, nós temos provas diárias de que não é bem assim. Hoje está clara a fusão entre as duas vertentes e nós podemos observar não somente nas diretrizes do Google, mas também em algumas empresas de Web Business que aliam desde o inicio da AI, técnicas de SEO.

Isto significa que o olhar da comunidade digital mudou e se tornou bem mais profundo pois a linha discreta que divide em pequenos nichos o conhecimento em otimização de sites e arquitetura da informação está prestes a desaparecer oficialmente.

Para que possamos gerar protótipos que comportem todas (ou quase) as necessidades do usuário é importante atentar e relembrar diariamente, como um mantra, algumas premissas básicas que unem SEO e AI:

- Facilidade e clareza ao acesso das informações indo além de disposição de "blocos informativos". É mais do que urgente deixar caminhos tão claros para os usuários encontrarem as informações que buscam em sua navegação, quanto para os buscadores que indexarem o site. Tudo tem que estar de acordo e harmonicamente funcional para a experiência ser completa. Não adianta otimizar para a ferramenta, aliás, cá entre nós nunca adiantou;

- Imagens e animações devem ser dispostas de modo a conversar com o usuário e complementar as idéias textuais. Lembre-se dos vários tipos de usuários que chegarão até o site com variadas "reservas de vontade" e aqueles que chegarem com uma reserva menor possivelmente não estarão muito animados para leituras ainda que pequenas e bem organizadas. E falando em SEO, as imagens devem estar com suas respectivas tags coerentes e compondo o texto (não fale de tomates mostrando imagens de carros vintage vermelhos);

- Testes sempre. Durante todo o processo de criação das telas testes são fundamentais para “aparar as arestas”, antes que o usuário entre em contato e tenha uma navegação frustrada. Lembre-se: frustrando o usuário é quase certo o reflexo no ranqueamento dos buscadores, portanto converse com seu cliente e com sua equipe e entenda o projeto. Esteja aberto para sugestões de ambos os lados e, havendo nicho especifico, se adapte às solicitações que o público precisa;

- Incluir a interatividade como regra nos projetos. Sim, a grande massa de usuários hoje utiliza no mínimo uma vez por semana algumas das robustas redes sociais e já está acostumado com a facilidade de enviar, logo após a recepção da informação, pequenas mensagens, comentar, seguir, enfim. Sem contar que há mensuração de algumas ferramentas de busca de acordo com sua "sociabilidade" (sim estou falando do Google).

Entenda que tudo mudou desde os idos de 2008 e estamos mudando para ambientes que tendem a ter muito mais autonomia e identidade do que estamos acostumados. Na verdade, o que era bom, bonito e simpático agora tem mais um adjetivo: famoso. Ou seja, os websites tenderão a ser irresistíveis.
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