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11 de mar. de 2019

O que é Internet das Coisas?



Já imaginou um futuro não muito distante, onde seus eletroeletrônicos podem funcionar sincronizada e simultaneamente a partir de uma banda larga conectada?

Isto não é cenário de filmes futuristas ou da casa do Tony Stark (Iron man – Marvel) e sim um conceito de conexão em rede via internet inovador que aos poucos, ganha espaço dentro de nossas casas. A famosa internet das coisas ou Internet of Things (IoT).

Como funciona?
Através de dispositivos (os equipamentos do nosso dia a dia), rede (internet) e um sistema de controle, a Internet das Coisas conecta objetos para trocarem informações entre si pela rede, com o intuito de facilitar as tarefas cotidianas dos usuários.

Para simplificar, imagine a sua casa. Agora pense na sua cafeteira iniciando o preparo do café, segundos depois de você desligar o alarme do seu despertador.

Seu fogão te avisando, através de sua smart TV, quando sua carne está assada ou mesmo sua geladeira anunciando que a bebida está gelada através do seu relógio naquele final de semana de festa em casa.

Aplicações
As aplicações do conceito são diversas e podem ser implementadas em vários segmentos do nosso cotidiano:
  • As lâmpadas da casa alterando os tons de acordo com a claridade do ambiente ou se apagando quanto todos saírem do local;
  • Um aspirador de pó robô que inicia a limpeza após o horário comercial;
  • Nos dias frios, o aquecedor e a lareira pode se ativar minutos antes de você chegar;
  • Carros avisando o fabricante e caso de defeito, evitando acidentes;
  • Tratores e guindastes fazendo trabalhos noturnos automaticamente, através das coordenadas dos satélites;
  • Dispositivos inteligentes vestíveis que monitorem os dados vitais do paciente, otimizando o atendimento e facilitando o diagnóstico nos hospitais;
  •  Berços que monitoram o sono dos bebes, detectando alterações nos sinais vitais durante a noite e informando os pais.

A internet das coisas é uma iniciativa que visa auxiliar e melhorar nossa mobilidade dentro das nossas tarefas cotidianas, permitindo a integração dos nossos objetos de uso diários.

E isto não é parte de uma realidade distante pois já existem muitos objetos da nossa rotina e estilo de vida que já estão inteligentes e conectados.

Já pensou como essa tendência pode influenciar positivamente seu dia a dia?

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18 de nov. de 2015

Momento da verdade online. O que é?

Há um bom tempo eu e um colega fizemos uma palestra sobre este tema que acho ainda muito atual, por isso resolvi dividir com vocês.

Abaixo alguns depoimentos e frases provocativas que nos fazem pensar e entender um pouco mais a grande experiência online que está acontecendo no ZMOT.

Trata-se de um resumo sobre o livro ZMOT – Conquistando o momento zero da verdade, escrito por Jim Lecinski. É um livro do Google, onde o autor fala sobre o momento no qual você pega seu computador, celular ou algum outro dispositivo conectado à Internet e começa a se informar sobre um produto ou serviço que está pensando em experimentar ou comprar.

Esta pratica tem se tornado constante e fundamental para a tomada de decisão na hora da compra pela internet.

Nos Estados Unidos, 84% dos tomadores de decisão no estudo macro de 2011 da Shopper Sciences usaram recursos on-line para se orientar. Foi solicitado a esses compradores que classificassem o grau de influência que tinha cada fonte. Para aqueles que usaram fontes on-line, essa foi a principal estatística: 54% compraram usando a comparação de produtos on-line.

Isto significa que seu produto ou serviço tem que estar presente na internet com informações precisas, verdadeiras, dicas e comparativos que envolvam as pessoas a ponto de tomarem a decisão de compra favorável a você.

Como começou essa história toda de Mot’s?
Jan Carlzon lançou um livro que é um dos clássicos da administração, “A hora da Verdade”
Ele narra a história de quando era o presidente da companhia aérea escandinava SAS e, para sair da maior crise da história da companhia, criou um novo modelo de gestão sendo o cliente o ativo de mais alto valor da companhia, Jan chama de “hora da verdade” aquela em que o cliente entra em contato com o serviço da empresa.


É ali que ele cria sua percepção da empresa, na hora da sua experiência com a marca. Não interessa a propagando que ele viu ou o que falaram sobre a empresa, é na hora da experiência dele que sairá uma opinião.

Modelo mental tradicional trazido no livro de Jan Carlzon
Estímulo.
O pai está assistindo a um jogo de futebol e vê um anúncio de câmeras digitais. Ele pensa, “parece boa”.

Prateleira (Fmot – Primeiro Momento da Verdade).
Ele vai até sua loja de produtos eletrônicos favorita, onde ele vê um maravilhoso display da mesma câmera digital.
A embalagem é excelente. Um vendedor jovem responde todas as suas perguntas. Ele compra a câmera.

Experiência (Smot – Segundo Momento da Verdade).
O pai chega em casa e a câmera grava lindas fotos de seus filhos, exatamente como anunciado. Um final feliz.
O novo modelo mental
Quando os consumidores ficam sabendo de um produto hoje, sua primeira reação é ‘Vou pesquisar na Internet’.
E assim eles embarcam em uma jornada de descobertas: sobre um produto, um serviço, um problema, uma oportunidade.
Hoje você não está atrás de seus concorrentes. Você não está atrás da tecnologia. Você está atrás do seu consumidor - Rishad Tobaccowala - Executivo principal de estratégia e inovação, VivaKi 
... A pré-compra se tornou uma parte enorme do comportamento do consumidor. No passado, isso era algo confinado a itens de grande porte como carros ou aparelhos eletrônicos caros ou casas.
Agora as pessoas se envolvem na descoberta antes de comprar até mesmo coisas muito banais...
... É a maneira com que as pessoas compram hoje - Bob Thacker - Conselheiro estratégico de gravitytank e ex-CMO do OfficeMac
...Estamos entrando em uma era de reciprocidade. Nós agora temos que envolver as pessoas de um modo que seja útil para suas vidas. O consumidor está tentando atender suas necessidades e nós temos que estar presentes para ajudá-lo com isso. Falando de outro jeito: como podemos trocar valor em vez de apenas enviar uma mensagem? - Kim Kadlec - vice-presidente mundial Global Marketing Group, Johnson & Johnson
Como acontece um ZMOT -  Momento Zero da Verdade?
  • Ele acontece on-line, normalmente começando com uma pesquisa no Google, Bing, Yahoo, YouTube ou qualquer outra ferramenta ou mecanismo de pesquisa;
  • Acontece em tempo real, em qualquer momento do dia. Cada vez mais, acontece em movimento: as pesquisas em dispositivos móveis no Google crescem cada vez mais.;
  • O consumidor está no comando, extraindo as informações que deseja em vez de recebê-las passivamente de outras pessoas;
  • É emocional. O consumidor tem uma necessidade que deseja satisfazer e um investimento emocional para encontrar a melhor solução;
  • A conversa é multidirecional: profissionais de marketing, amigos, desconhecidos, sites e especialistas, todos têm algo a dizer e competem para captura sua atenção.

MOTs na prática
ESTÍMULO
Entrei de férias e quero fazer uma viagem com a família para um ponto turístico muito comentado.

ZMOT
Entro na internet para pesquisar hotéis. Enquanto estou lá, leio análises de outras pessoas que ficaram no mesmo hotel (o SMOT deles, o meu ZMOT) e olho mapas de localizações de hotéis.

FMOT
Finalmente reduzo as opções para duas escolhas e acesso os sites para ver fotos e os preços antes de fazer uma reserva on-line.

SMOT
Minha família e eu vamos viajar, nos divertimos muito e, no último dia, nós chegaremos no aeroporto um pouco antes da hora e teremos um tempo de espera. Enquanto aguardo o embarque e ainda motivado pelo maravilhoso tempo passado no passeio, pego meu telefone celular e posto minha própria análise do hotel em um site de viagens.

Antes mesmo de pegar o avião para casa, meu SMOT está se tornando o ZMOT de outra pessoa. Um MOT leva a outro.

Qual o grau de importância do ZMOT na tomada de decisões?
O Google pediu à Shopper Sciences para fazer um estudo completo de 5.000 compradores em 12 categorias, desde gêneros alimentícios até carros e produtos financeiros. Veja abaixo o gráfico contendo as fontes de informação que buscaram para ajudá-los na tomada de decisão?
Busca também:
  • Obter indicação on-line de um amigo;
  • Tornar-se um amigo ou seguidor de uma marca;
  • Ler blogs em que o produto foi discutido;
  • Ver a marca mencionada em um site de rede social como o Facebook.
Esta é a primeira vez na história em que o boca a boca se tornou um meio arquivado digitalmente - Brett Hurt - Fundador e CEO, Bazaarvoice
O que é o boca a boca digital?
  • Os consumidores conversando diretamente através de e-mails, redes sociais, bate-papos e mensageiros instantâneos ou postando vídeos no YouTube e outros sites;
  • Análises em sites de comparação de preços;
  • Comentários e classificações que aparecem próximos de empresas em aplicativos como o Google Maps;
  • Quadros de avisos em sites corporativos e de varejo de todos os tipos;
  • Sites de comunidades on-line onde os públicos comparam notas e compartilham informações;
  • Classificações de vendedores em resultados de pesquisas (pesquise “bicicletas para crianças” no Google e você verá as estrelas logo no topo).
Conversar com um vizinho é uma divulgação um para um. O boca a boca digital é um para milhões.
Se você tem uma boa experiência, ela é compartilhada e recompartilhada com milhões. Você posta e de repente, ela está se espalhando - Dave Reibstein

A conversa já está acontecendo. Agora, neste exato momento, as pessoas estão falando sobre produtos on-line. As empresas podem escolher não se envolver, mas isso é o mesmo que enfiar a cabeça na areia enquanto um concorrente agarra seus clientes.
O boca a boca on-line se tornou parte do sistema nervoso central de todas as empresas.
Pensamento simultâneo, não uma reflexão tardia
O que enfrentamos agora é um ritmo de mudanças sem precedentes. Grandes inovações que costumavam mudar nosso estilo de vida, talvez uma ou duas vezes em uma geração, agora acontecem quase que anualmente...
...Temos que pensar sobre como as vidas dos usuários finais estão mudando, quer esse usuário final seja um consumidor, um paciente, um médico ou qualquer outra pessoa. E para nos mantermos interessantes, precisamos ser parte de seu novo ecossistema -
Kim Kadlec - Vice-presidente mundial, Grupo de Marketing Global, Johnson & Johnson
Mitos

Ninguém procura fita adesiva na Internet.
...eu uso essa fita sempre porque ela fixa as coisas que eu quero juntar sem que seja vista. Uso esse produto há anos e continuarei usando por muitos anos - 1 dos quase 3.000 comentários online sobre a fita adesiva Scotch da 3M
Não se aplica ao meu setor.
... Um dia fizemos pesquisas no YouTube sobre locomotivas e softwares que automatiza linha de produção, e sabe de uma coisa? Apareceram centenas de vídeos, incluindo de concorrentes, em itens como pensamento inteligente para automação da linha de produção. Foi uma grande revelação.
...Nós vimos dados o suficiente para saber que os executivos de alto nível fazem suas próprias buscas antes de reunir-se com fornecedores em potencial - Beth Comstock, vice-presidente sênior, diretora de marketing da General Electric.

Pensamento Simultâneo: Os compradores de hoje usam as fontes do ZMOT juntamente com os estímulos clássicos e as fontes FMOT.

Nenhum dos três desaparecerá. Quanto mais informações disponíveis houver, mais os compradores procurarão. É um ciclo sem fim.

Cuidando do ZMOT na sua empresa
  • Defina alguém como responsável
  • Encontre seus momentos zero
  • Responda às perguntas que as pessoas estão fazendo
  • Otimize-se para o ZMOT
  • Seja rápido
  • Não se esqueça dos vídeos
  • Apareça!
Estamos presenciando uma fusão de todos os momentos da verdade.
Você analisará um produto na prateleira, usará seu celular para encontrar informações e ler análises e, então, talvez, você decida que o produto é realmente legal.
Então você recomenda (‘curte’) para seus amigos, tudo em questão de minutos.
A jornada de um consumidor, que costumava durar dias, semanas ou meses, acabou de acontecer em questão de segundos - Matt Moog - Fundador e CEO, ViewPoints Network 
Se identificou? Achou espaço no seu cliente para promover o ZMOT? Clica aqui e baixa o livro. É grátis.


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10 de mar. de 2015

Dados, conteúdo e informação

“A informação não é uma moda passageira. Ele nem sequer foi inventada na era da informação. Como conceito, a informação é velha como a linguagem.”

As vezes, durante o trabalho, fico me questionando sobre as equipes UX que convivo e sobre a compreensão de todos sobre o que é a informação e o significado de sua arquitetura dentro de um projeto.

Tem um livro bastante interessante de Abby Covert, chamado “How to Make Sense of Any Mess” que coloca de forma simples e simpática, este ponto tão importante e crucial que é a arquitetura da informação nos projetos, que muitas vezes tem ficado esquecido em meio a tantos novos expertises e demandas do mercado. 

Abaixo vou trazer alguns pontos legais que gostaria de dividir com vocês;

 Primeira coisa que precisamos resgatar é o entendimento de que informação não é uma coisa.

Ela não é objetiva e sim subjetiva e representa tudo o que o usuário irá interpretar a partir do arranjo ou sequencia de “coisas” que encontra.

Exemplificando, imagine que está procurando por uma fatia de bolo de chocolate em uma confeitaria.

Quando você entra na loja, pode constatar que existem várais fatias de um apetitoso bolo de laranja, lindamente arranjadas no expositor. E ao lado delas, existe um prato com uma única fatia de bolo de chocolate.




Quando olha para a fatia solitária pensa logo que deviam existir mais fatias neste prato e que possívelmente compraram todas, restando apenas a que está sendo apresentada no balcão.

A maioria das pessoas iria pensar neste sentido pois foi criada uma crença social, baseada em evidencias que se repetiram ao longo dos dias do consumidor, que em um expositor, havendo um único produto, possívelmente os demais do mesmo tipo já foram comercializados. Certo?

Agora imaginemos esta mesma única fatia de bolo estratégicamente colocada no meio do prato e cercada de pequenos fios de chocolate. Alguns desavisados poderiam pensar que trata-se de uma fatia “especial”, uma receita única que foi desenvolvida e está ao alcançe daquele que a comprar.



O que aconteceu neste exemplo é que, quando reorganizamos o prato de bolo, com a inteção de mudar a forma como as pessoas interpretam a mensagem que ele está passando estamos arquitetando informações.

Percebam que, embora no exemplo dado acima, pudemos organizar as fatias com a intenção de mudar o significado da comunicação, não estamos realmente fazendo a informação seguir o curso planejado pois isto é uma tarefa que só os usuários podem fazer.

São eles que apropriam o significado informativo apresentado. Isso nos remete a um outro ponto bastante importante que tem ficado esquecido também: Informações não são dados ou conteúdos. Os dado são fatos, observações e perguntas sobre algo.

É o penso que o usuário está colocando para entender a informação que está sendo apresentada. No exemplo do bolo é a reflexão que ele irá fazer para entender se a fatia é a ultima disponível para venda, se é um produto especial, etc.

Já o conteudo pode ser a própria fatia, os fios de chocolate, palavras, documentos, imagens, videos ou seja lá o que estiver organizando. A informação é a resposta que cada pessoa deu para este conjunto de dados e conteúdos.

E tem uma outra questão importante que também está atrelada a informação: A ausência de conteúdo ou dados pode ser tão informativa quanto a presença dos mesmos.

Ainda no exemplo da fatia de bolo de chocolate, caso estivesse no expositor apenas o espaço vazio, com a etiqueta informando o preço, ainda assim, estão sendo fornecidas informações arquitetadas para que o usuário conclua da forma que melhor contextualizar a “não informação”.

Ainda neste exemplo, o usuário pode pensar que o produto é muito popular, logo está esgotado ou simplesmente que não existem bolos de chocolates para serem vendidos nesta confeitaria.

 Neste caso o espaço vazio entre os demais bolos expostos é o conteúdo e a impressão e observações que as pessoas fazem acerca desta ausencia são os dados e a conclusão é a informação decodificada.

Neste exercicio de pensar juntando dados e conteúdos, surge mais uma vez a informação e nos exemplos acima, pudemos perceber que pode ser projetada para atender diferentes necessidades.

Mais um exemplo bacana: Se você rasgar o conteúdo de seu livro favorito e jogar as palavras no chão, a pilha resultante não é o seu livro favorito. Se você definir cada palavra de seu livro favorito e organizar as definições em ordem alfabética, você teria um dicionário, não o seu livro favorito.

Se você organizar cada palavra de seu livro favorito, reunindo as palavras definidas de forma semelhante, você tem um dicionário de sinônimos, e não o seu livro favorito.

Nem a sopa de letrinhas no chão, nem o dicionário nem o dicionário de sinônimos é nada parecido com o seu livro favorito, porque foi a arquitetura das palavras criadas quando o autor escreveu o livro que determinou como você iria interpretar e utilizar a informação resultante.

 E vamos falar de usuários: aqueles cabras que se relacionam com as informações. Quando usamos a palavra usuários, estamos nos referindo a alguém que está consumindo algo, no caso em questão: a informação.

O que podemos resumir desta conversa toda a partir deste ponto é que: a Informação é trasmutada pelo usuário de acordo com o que ele interpreta e entende dos dados e conteúdos fornecidos a ele. Certo?

Outra coisa importante que nunca podemos esquecer: O usuário é, na grande maioria das vezes, uma pessoa.

E quando se trata de pesoas interpretando coisas, percebemos como são complexas e cheias de contradições estas criaturas podem ser, pois são únicas e baseiam suas crenças, julgamentos e entendimentos nas memórias e aprendizados culturais, sociais e tudo aquilo que contribuiu para sua construção enquanto pessoa.

Por conta disto tudo, temos uma maneira particular e única de interpretar e se relacionar com o mundo ao redor e com as informações que dele provém.

E para a arquitetura de informação, cujo sentido acontece através da interpretação que as pessoas dão a um conjunto de dados e contextos, isto se torna desafiador.

 E digo mais, só a arquitetura de informação vai além da manipulação dos conteúdos e ultrapassa corajosamente as bordas da realidade atual, perguntando, pesquisando e inspirando mudanças na forma como as pessoas abordam e interagem com a informação web.

Em tempos de excesso de contextos, conteúdos e dados, se torna fundamental que a informação seja organizada de forma que as pessoas entendam do modo mais objetivo e simples possivel.

Para que isso aconteça, seja qualquer coisa que você for dentro de um projeto digital, antes de tudo, seja AI.

 Leia um artigo com esta informação e muito mais aqui 
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8 de jan. de 2010

O fim do limiar do SEO e da AI

O fim do limiar do SEO e da AI

Estamos mudados! Sabemos que hoje a internet é coisa séria, um poderoso veículo de comunicação e que o usuário está cada dia mais nativo. Neste cenário, possivelmente seu "reservatório de boa vontade" - como Steve Krug definiu a intenção de navegar em ambiente web em busca do conteúdo desejado - diminuiu e a "missão" da arquitetura da informação é não deixar sua reserva acabar antes de encontrar o que procura.

E para que a experiência de navegação seja eficiente o olhar do projetista tem que ser muito mais profundo e holístico. De acordo com pesquisas hoje sabemos que muitos dos nossos clientes virtuais chegam até nós pelos buscadores, portanto, usabilidade não servem apenas à projetos de interface ao contrário, o fator usabilidade nos buscadores é métrica para ranqueamento e isto aumenta ainda mais a nossa responsabilidade, pois precisamos criar soluções que conversem tanto com os buscadores quanto usuários.

Segundo as Diretrizes de qualidade do Google -
"Crie páginas principalmente para os usuários, não para os mecanismos de pesquisa. Não engane os seus usuários nem apresente aos mecanismos de pesquisa um conteúdo diferente daquele que você exibe aos usuários, o que normalmente é chamado de "cloaking" (camuflagem do conteúdo real da página)"

Para aqueles que achavam que a arquitetura da informação era uma coisa e otimização de site outra, nós temos provas diárias de que não é bem assim. Hoje está clara a fusão entre as duas vertentes e nós podemos observar não somente nas diretrizes do Google, mas também em algumas empresas de Web Business que aliam desde o inicio da AI, técnicas de SEO.

Isto significa que o olhar da comunidade digital mudou e se tornou bem mais profundo pois a linha discreta que divide em pequenos nichos o conhecimento em otimização de sites e arquitetura da informação está prestes a desaparecer oficialmente.

Para que possamos gerar protótipos que comportem todas (ou quase) as necessidades do usuário é importante atentar e relembrar diariamente, como um mantra, algumas premissas básicas que unem SEO e AI:

- Facilidade e clareza ao acesso das informações indo além de disposição de "blocos informativos". É mais do que urgente deixar caminhos tão claros para os usuários encontrarem as informações que buscam em sua navegação, quanto para os buscadores que indexarem o site. Tudo tem que estar de acordo e harmonicamente funcional para a experiência ser completa. Não adianta otimizar para a ferramenta, aliás, cá entre nós nunca adiantou;

- Imagens e animações devem ser dispostas de modo a conversar com o usuário e complementar as idéias textuais. Lembre-se dos vários tipos de usuários que chegarão até o site com variadas "reservas de vontade" e aqueles que chegarem com uma reserva menor possivelmente não estarão muito animados para leituras ainda que pequenas e bem organizadas. E falando em SEO, as imagens devem estar com suas respectivas tags coerentes e compondo o texto (não fale de tomates mostrando imagens de carros vintage vermelhos);

- Testes sempre. Durante todo o processo de criação das telas testes são fundamentais para “aparar as arestas”, antes que o usuário entre em contato e tenha uma navegação frustrada. Lembre-se: frustrando o usuário é quase certo o reflexo no ranqueamento dos buscadores, portanto converse com seu cliente e com sua equipe e entenda o projeto. Esteja aberto para sugestões de ambos os lados e, havendo nicho especifico, se adapte às solicitações que o público precisa;

- Incluir a interatividade como regra nos projetos. Sim, a grande massa de usuários hoje utiliza no mínimo uma vez por semana algumas das robustas redes sociais e já está acostumado com a facilidade de enviar, logo após a recepção da informação, pequenas mensagens, comentar, seguir, enfim. Sem contar que há mensuração de algumas ferramentas de busca de acordo com sua "sociabilidade" (sim estou falando do Google).

Entenda que tudo mudou desde os idos de 2008 e estamos mudando para ambientes que tendem a ter muito mais autonomia e identidade do que estamos acostumados. Na verdade, o que era bom, bonito e simpático agora tem mais um adjetivo: famoso. Ou seja, os websites tenderão a ser irresistíveis.
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18 de nov. de 2009

O maravilhoso mundo das redes sociais

Eu acho muito interessante como está sendo absorvida a tal socialização da rede por diversos segmentos.

Assim como tem aumentado o numero de pessoas que buscam aprofundar cada vez mais seus conhecimentos dentro deste segmento de interação de usuários, tem gente que ainda não teve (ou não está preparado ainda) acesso às informações mais especificas de como utilizar as redes sociais para promover seus produtos, marcas ou serviços.

A este segundo grupo de webmartketers eu vou disponibilizar algumas informações mais técnicas para todos ficarmos afinadíssimos nesta coisa linda e maravilhosa que é a universalização da informação..aiai...que apaixonante.

De acordo com a wikipédia,rede Social é uma das formas de representação dos relacionamentos afetivos ou profissionais dos seres entre si ou entre seus agrupamentos de interesses mútuos..Assim, um grupo de discussão é composto por indivíduos que possuem identidades semelhantes. Essas redes sociais estão hoje instaladas principalmente na Internet devido ao fato desta possibilitar uma aceleração e ampla maneira das idéias serem divulgadas e da absorção de novos elementos em busca de algo em comum.”

Então a gente já sabe que foi criado um conjunto de tecnologias que possibilitaram novos tipos de práticas e interações sociais que adquiriram uma nova forma de comportamento entre pessoas e grupos. O point desta super balada é a Internet.

Outra coisa que a gente já sabe é que se quisermos conversar com amigos em Paris sem sair de casa já podemos graças a globalização de pessoas e informações, em tempo real ou não, que as redes sociais permitem que tenhamos. E isto é uma novidade que antes nenhum meio de comunicação conseguiu disponibilizar de forma tão ampla, eficaz e rápida.

Outra coisa importante: definir quem é a Rede social. A rede social não se chama Orkut, Facebook, Twitter ou assemelhados e sim, devemos entender por Rede social o resultado que estas ferramentas permitem ou seja o conjunto de interações sociais, a troca de informações que a partir delas se pode dispor e que estão permanentemente interconectadas graças a estas tecnologias.

Formas de exploração
Você lembra quando o homem descobriu o fogo naquele filme 2001 uma odisséia no espaço? Nossa... Espero sinceramente que não... Mas enfim... Quando o homem descobriu o fogo, a roda, a energia e todas as outras descobertas que foram divisoras de água tudo com certeza começou com sua exploração egocêntrica: o cara se queimou, fez uma roda oval, se eletrocutou e assim se faz, ao longo dos tempos e das descobertas (com exceções mínimas), a toda primeira experiência. A gente pode aplicar este conceito estranho que eu coloquei acima também à exploração das redes sociais: A gente começa expondo a gente mesmo e assim vai lentamente conhecendo o espaço interativo e todas as suas possibilidades.

E eu particularmente acho essa coisa egocêntrica fundamental para despertar o interesse alheio sobre as várias informações das redes. Sem falar na aproximação considerável que redes sociais permitem entre vários indivíduos de todas as tribos de todo o planeta: eu posso saber o que o Boninho da Rede Globo tem pensado se estiver no Twitter dele ou posso acompanhar passo a passo a evolução do Googlewave e ainda poder opinar a respeito no blog oficial dos caras.

E neste cenário lindo e maravilho é que começa o estranho mundo das “personalizações” das redes sociais. Estas pequenas ferramentas, que em um primeiro momento utilizamos nossas informações pessoais para interagir com o grupo, começam a se moldar de acordo com os usuários e as finalidades que eles investem nelas.

Como se moldam as redes sociais
Como disse no parágrafo acima, o processo de utilização e exploração das ferramentas, faz com essas tecnologias sejam adequadas pelos grupos sociais, que fornecem sentidos personalizados para cada ferramenta. O mais legal disto é que, como espaços sociais, as redes vão além daquilo que foi pensado como possível quando a ferramenta foi criada.

Por exemplo, o Orkut, que foi criado para ser um espaço de discussão, se tornou um mega condensado de currículos de todos os tipos de pessoas que não estão procurando emprego em primeira instancia e sim promover suas historias, fotos, pensamentos e personalidade que são demonstradas nos agrupamentos de comunidades e construção de perfis.

O Twitter, que ao perguntar "o que você está fazendo" parecia que seria uma coisa hiper básica de expressão de pensamentos automáticos e sensitivos, se tornou um espaço de circulação de informações de todos os tipos, inclusive, noticiosas.

O MySpace, por sua vez é o mais utilizado por bandas e grupos musicais, como ferramenta de divulgação de seu trabalho e contato com fãs.

O Facebook logo encontrará seu caminho também, mas já dá para prever que ele será o mais corporativo de todos, como um prédio que divide espaços comerciais e residenciais.

Agora abaixo seguem umas informações interessantes sobre a utilização de redes sociais no mundo



Fonte: Compete.com

Os gráficos abaixo são um comparativo entre as principais redes socias, do Google Trends e Alexa, respectivamente.


Fonte: Compete.com

Visitas por um único visitante e  o tempo de permanência no site:



Fonte: Compete.com



 Fonte: Compete.com

Bom...agora que já sabemos qualé a das redes sociais, vamos ver, em um outro post sobre como utiliza-las em campanhas e promoções de produtos, marcas e serviços. Enquanto isto, vamos explorando cada vez mais as possibilidades destas ferramentas.
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