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26 de ago. de 2015

Afinal, para onde mais podemos ir? Para as fábricas?

Hoje eu quero falar de um assunto diferente: Arquitetura de Informação em fábricas de softwares. 

A gente sabe que a área de AI está bem difundida no meio digital, dentro de agencias e empresas que tem negócios digitais, mas ainda engatinha quando se fala de arquiteto de informação trabalhando com os analistas, arquitetos e desenvolvedores de sistemas.

Mas Iris, sua louca! O que é uma fábrica de software? Tem linha de montagem e tudo?



Então, angustiado e curioso leitor, para você que não está acostumado com o termo, fique sabendo que ele não é tão comum assim fora do meio. É apenas o termo que se utiliza para descrever o trabalho mais processual que existe dentro de uma empresa, para criar, gerir e desenvolver um projeto de sistemas.

Dá uma olhada na definição da Wikipédia:
“Fábrica de software é um conjunto de recursos (humanos e materiais), processos e metodologias estruturados de forma semelhante àqueles das indústrias tradicionais, utilizando as melhores práticas criadas para o processo de desenvolvimento, testes e manutenções dos softwares.”
Talvez muitas pessoas entendam que o segmento não precisa de AI por só entregar telas com formulários. Outros,mais ousados e criativos, pensam que terão suas “asas” cortadas quando sugerirem algo fora da caixa.

Realmente, talvez o meio não seja terreno muito fértil para criatividades e inovações muito diferentes, mas precisa sim da orientação da arquitetura de informação e de uma usabilidade adequada, a medida que o usuário de sistemas precisa interagir (muitas vezes diariamente) com um sistema.

São muitas as possibilidades de agregar um valor e criar uma experiência bacana para o usuário, ainda que o cliente interno seja diferente e as demandas mais dependentes de linguagens, frameworks e implantação.

Seja qual for o motivo que tenha deixado este segmento órfão de AI’s uma coisa é certa: estamos chegando lá também.

Rumo ao desconhecido
Se você procura o ambiente descolado, ideias mirabolantes e grupos que pensam em projetos com o layout sendo a parte fundamental, esqueça. Esta aventura não é para você.

O cenário de uma fábrica de software tem uma visão muito mais voltada para o desenvolvimento do sistema do que pela forma. Como ele vai funcionar, quais regras e premissas cada tela deve obedecer para se chegar ao resultado esperado e por aí vai.

Atualmente, muitas fabricas entregam sistemas com interfaces criadas pelos próprios desenvolvedores do sistema que muitas vezes entendem muito da linguagem de formatação e construção do sistema mas pouco do usuário.

É aqui que aparece o instigante desafio: criar interfaces amigáveis de sistemas e inserir a cultura da usabilidade e arquitetura da informação, bem como a própria experiência do usuário, dentro deste contexto.

Os desafios

Assim como convencemos as empresas digitais de que estávamos somando na equipe e não atrapalhando, existe o desafio de mostrar a importância para a equipe de desenvolvimento de que o arquiteto de informação, embora tenha linguagem, métodos e cognições não tão lógicas e concatenadas, ainda assim é importante pois conhece o humano (aquele carinha que vai estar acessando o sistema) e portanto, pode traduzir em forma de caminhos e clicks, uma navegação mais confortável.

Quem é o AI dentro da fábrica?

O mais interessante é constatar que, muitas vezes, o arquiteto de informação é confundido com analista de requisitos ou analista de negócios pela proximidade de alguns entregáveis gerados. 

Iris! Pelamor! Que povo é esse? Calma confuso leitor, vamos conhecer esses carinhas:



Novamente, as definições:
Analista de Requisitos - É um dos principais responsáveis entre a integração e alinhamento dos clientes e a equipe de desenvolvimento de software. Identifica as necessidades do negócio, define os requisitos, escreve especificações, desenha através de protótipos os requisitos permitindo ao gerente de projetos estimar, aos desenvolvedores projetar e construir, e aos testadores testar o produto.
Analista de Negócios - Tem o papel de elo de ligação entre os stakeholders e os objetivos organizacionais (análise e design de políticas, operações e processos) para facilitar as equipes envolvidas na criação e desenvolvimento aderente do sistema. Ele investiga os processos sistemas de negócios a fim de propor melhorias e soluções.
Se encontrou nas definições? Viu como é fácil sermos confundidos ;)

Porque eu, AI, deveria estar dentro de uma fábrica?

Vamos partir pelo princípio básico de utilização de tudo que é produto nessa vida: adaptação e facilidade de uso (a usabilidade).

Vamos pensar no usuário que vai utilizar um determinado sistema (produto digital): ele certamente já tem uma mínima vivencia em internet, pois utiliza outros sites, portais e mídias sociais. Está acostumado a entrar em sites com navegação intuitiva e simples como Facebook, site streaming de vídeos,  venda de carros, comparação de preços, e-commerces inteligentes que saltam as coisas que lhe interessa na hora que entra na página e por ai vai.

Disto tudo podemos perceber que o usuário hoje é acostumado com meios digitais, interagem de forma satisfatória e os próprios produtos digitais são elaborados pensando nessa experiência de sucesso durante o processo de busca e encontro daquilo que deseja.

Por conta disto, este mesmo usuário ao acessar um sistema, intuitivamente busca a facilidade de navegação de seu histórico cultural de internet, certo?

E quando este mesmo usuário vai para o trabalho e tem que interagir com um sistema desenhado sem arquitetura de informação consciente e sem usabilidade, fica confuso e decepcionado com a dificuldade de transitar entre as telas que encontrar por lá.



COMUNICADO IMPORTANTE!
Não estou querendo dizer com isto que é possível desenhar telas de sistemas com a mesma dinâmica de um site ou portal mas que podemos trazer elementos do cotidiano digital comum para dentro deles, de forma que torne a navegação mais próxima e acolhedora.

Por fim, algumas coisas que você deve saber antes de entrar na fábrica

- Mais do que nunca você vai precisar utilizar suas habilidades de comunicação e empatia pois trata-se de uma equipe cujo core é lógico, portanto todas as conversas, explicações e intenções terão este viés de lógica que o AI terá que trazer para o aspecto da comunicação do cliente/usuário final com o sistema a ser desenvolvido.

- Não acredite no mito de que fábrica de softwares é composta de nerds que usam óculos, não sabem falar com mulheres e não pensam em outra coisa além de computadores. O desenvolvedor de sistemas atual é dinâmico, tem seus hobbies que vão desde RPG à dança de salão e composição de samba enredo.

- Lembrando: existe um certo conservadorismo no que diz respeito às práticas de fábrica, logo, muitos colegas não conseguirão entender sua função e tentarão achar associações que te expliquem, tais como: analista de requisitos, analista de negócios e eventualmente, analista de sistemas.

- Alguns colegas mais juniores poderão achar que você vai interferir negativamente, pois não está inserido no escopo que eles estudaram. Neste caso, o tempo e sua capacidade de trabalho em grupo vão desmistificar este conceito.

- Não custa comentar mais uma vez: se você curte um clima de hipster descolados, que viajam todo ano para destinos alternativos e usam roupas estilosas, esta não é a sua praia. Na fábrica as pessoas são bem mais básicas.

Por fim, se você quer fazer a diferença em um meio que precisa de conceitos de comunicação mais voltados às pessoas este é o guichê! E aí? Quem topa embarcar nessa aventura?





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8 de ago. de 2014

Como a UX pode influenciar no ROI de sua empresa


Todos nós sabemos que quando nossos clientes contratam um serviço de desenvolvimento ou criação de qualquer produto web, a coisa que ele mais quer é aumentar seu ROI.
Oi? RÓI? Dos Menudos
(só os nascidos nos anos 80 podem entender)
Então, para aqueles não familiarizados com o termo, ROI (rói) é a sigla para Return on Investment.
Na nossa tradução brazuca fica Retorno sobre Investimento  e consiste na observação da relação de dinheiro ganho e/ou perdido em um determinado investimento. Se você está acostumado a trabalhar com o Google Adwords deve ouvir direto este termo.
Então pensei na dificuldade que algumas empresas sentem em passar a importância da UX dentro do projeto e achei um artigo gringo super legal que dá alguns pontos importantes de defesa na hora de fechar o projeto.
Vamos a eles:
Os custos de desenvolvimento reduzido 
O planejamento cuidadoso no início do processo de concepção de um produto vai economizar tempo, dinheiro e esforço a longo prazo.
Um estudo realizado por Smith & Reinersten considerou que as decisões-chave do sistema de design feitas durante os primeiros 10% do processo de concepção de um produto pode determinar 90% do custo e desempenho do produto.
A dica: um investimento em UX, com direito a testes de usuários, irá salvar o projeto de correções impactantes no final.
Custos de suporte reduzidos
Um produto com melhor usabilidade minimiza potenciais problemas de suporte ao cliente e consequentemente, reduz os custos de suporte.
Um estudo realizado por Pressman constatou que 80% dos custos durante o ciclo de vida de um software se originam na fase de manutenção e para dar uma dramatizada no cenário, o estudo também constatou que a maioria desses custos surgem porque as necessidades de navegação do usuário não foram previstas e/ou satisfeitas.
Então colega, é a hora de chegar ao cliente e dizer que “Investir em usabilidade ajuda a resolver esses problemas durante a fase de projeto, onde podem ser tratados a um custo muito menor. “
Aumento de Vendas
Não estamos falando nenhuma novidade quando afirmamos que uma melhor usabilidade para os clientes faz com que fiquem mais propensos a consumir o produto/serviço oferecido, não é mesmo?
Vamos aos fatos: mais um estudo realizado pela Creative Good descobriu que proporcionar uma melhor experiência para seus clientes pode aumentar o número de compradores em 40%.
Outro estudo de UI descobriu que, ao fornecer "informação suficiente para os seus clientes na hora certa” você pode aumentar as vendas em seu site em até 225%.
#sonhodeconsumodasempresas
Conclusão
Agora já sabe como impressionar o cliente na hora de fechar o projeto! Na reunião você só precisa acrescentar os benefícios de se investir em usabilidade e fazer com que entendam que estes não terminam com o usuário. Vão além: um projeto de usabilidade adequado poupa dinheiro em suporte e desenvolvimento e também pode aumentar a receita da empresa com maiores vendas
Lembre seu cliente de que o  tempo e o dinheiro que irá investir em UX fornecerá uma série de benefícios a longo prazo.
Quer ler o artigo na integra clica aqui ó 
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21 de mai. de 2014

Perdeu o foco do projeto? Metodologias ágeis nele!


Hoje eu acordei com vontade de militar sobre métodos ágeis na gerencia de projetos que incluem forte presença de AI/UX, como se integram bem, dentro de cenários onde são desenvolvidos projetos de médio e grande porte e com equipes compostas por analistas e desenvolvedores de sistemas.


(Vou sempre me referir AI/UX tomando como premissa que trabalhamos sempre com esse dueto de expertises, ok?)

Eu sei que é um assunto pouco explorado no âmbito da AI/UX, principalmente para aqueles que têm um dia a dia dentro de agencias de publicidade (onde as equipes tem um perfil de comunicação) ou que trabalham em projetos com menor demanda de organização de conteúdo. Por este motivo pode até parecer uma longa conversa sobre sistemas, mas não é. Tenha fé e segue lendo.

No final da leitura, aqueles que não conhecem estarão apaixonados pelos métodos ágeis e serão os primeiros da equipe a apoiar quando adotado em seu ambiente de trabalho. Os que já conhecem vão relembrar os bons momentos que passaram nos Sprints. ;)

Já aviso que meu foco nesta conversa será o Scrum, pois é a única metodologia que tenho vivencia, porém não sou especialista. Tudo que vai ler a partir de agora é baseado em vivencias de uma arquiteta de informação e UX designer, então se houver termos mais simplistas, paciência. Respirem fundo e vamos lá.

O Cenário AI/UX  onde o perfil de desenvolvimento é mais forte

Revisando o cenário da arquitetura de informação atual, percebemos que nos receberam muito bem dentro de ambientes onde o desenvolvimento de sistema e suas particularidades eram, até então, a principal preocupação para entregar projetos de sucesso.

E isto não acontece porque somos bonitos e educados e sim porque a informação consistente na internet aumentou (e quando digo consistente quero dizer também relevante e operacionável).

Para que estas equipes não percam tempo com questões de conteúdo e informação, focando somente em desenvolver e implantar o sistema por trás da interface, com as soluções tecnológicas mais adequadas ao projeto, as empresas buscam integrar na equipe, um profissional que cuide da arquitetura de informação e experiência de usuário.

Existem outros fatores bem expressivos que contribuem para a integração da AI/UX dentro destes times, que vão além do aumento da demanda: novas linguagens de programação e formatação, aumento da inclusão digital, algoritmos do Google prestando muita atenção em conteúdo adequado, concorrência digital crescente, publico alvo mais exigente,e por ai vai.

Resumindo a ópera: todos estes acontecimentos mostram a necessidade de buscar soluções diferentes para o cliente,  com navegação mais interessante agregando uma experiência positiva.

Nem tudo mudou para melhor

Nem tudo são flores e coraçõezinhos, meu querido leitor. Embora a demanda de projetos digitais no mercado tenha aumentado expressivamente (e a tendência é seguir neste ritmo), a pressa de ver estes projetos finalizados também cresceu de maneira exponencial.

Agora é a corrida para ver quem entrega melhor e em menos tempo, pois o cliente quer o melhor projeto, com todas as fases de construção, isto inclui AI/UX, com prazos de entrega menores.

E o que acontece nesta correria toda? Arestas não aparadas e muitas das coisas que se previa no inicio do projeto ficam para trás.

Com estes prazos, aumento de demanda e integração de novas tecnologias, como o arquiteto de informação vai conseguir transitar dentro das fases do projeto até sua entrega sem que exista um método oficial para integrar a equipe?

Neste momento entra o mocinho da historia: um método ágil consegue fazer projetos de portais complexos em menos tempo e com qualidade.

Antes, alguns dados interessantes

No blog da IBM eu encontrei uns índices que são muito realistas para a condição de desenvolvimento  de soluções web para grandes portais, sem uma metodologia realista, que agilize os processos:

Eitcha Iris! Vai falar agora de desenvolvimento de sistemas?

Eitcha leitor! A arquitetura de informação não está dentro de um projeto que tem desenvolvimento de sistemas? Aiaiai. Aiaiai!

Vamos la:
·         32% são considerados sucesso
·         24% São cancelados, engavetados ou nunca utilizados.
·         44% atrasam, estouram o budget, não atendem as necessidades ou estão cheios de problemas.
·         20% dos projetos de sucesso têm suas funcionalidades consideradas uteis pelos usuários

Meio obvio que isto iria acontecer, não é? 

Hoje a gente vive num crescente descobrimento tecnológico voltado para a internet. Desta forma fica difícil mensurar , em um modelo de gerenciamento de projeto mais rígido, a complexidade dele como um todo, apenas em algumas reuniões de levantamento de requisitos e imersões. Sem contar que o cliente, que é também um usuário de internet, vê as tecnologias aplicadas em outros sites e  pode solicitar  uma novidade que vai alterar o escopo a qualquer momento.

Logo, projetos de grande porte que são gerenciados de forma mais resistente tem a tendência de apresentar problemas. Neste ponto entra a metodologia ágil para flexibilizar e juntar as equipes para conversarem durante todas as fases e se inteirarem constantemente sobre o que acontece dentro do projeto.

Eu não estou dizendo que esta é a regra. Com certeza existem exceções de grandes projetos web que foram brilhantemente concebidos sem uso de métodos ágeis, mas infelizmente a maioria deles tendem a perder o foco durante seu desenvolvimento.

O Scrum encontra a AI/UX

Eu confesso que há um tempo participei de um projeto que tinha como metodologia ágil o Scrum e sinceramente foi amor à primeira vista, sabe por quê? Porque tem tudo a ver com nossos ideais e formatos de estudo.


Como assim, Iris?  Calma confuso leitor. Vou explicar neste longo, lindo e ágil post, mas primeiro vamos fazer aquela “conceituaçãozinha” básica para aquecer. Vamos pensar nas seguintes premissas:

Metodologias ágeis – Tem por função acelerar  o desenvolvimento do sistema com objetivo da melhoria constante do projeto, trazendo para a equipe e clientes benefícios como aumento da comunicação, organização diária para cumprimento de metas, diminuição de falhas, respostas rápidas a mudanças e aumento de produtividade.
Scrum – É um dos métodos ágeis que existem e é mais utilizado por ser mais fácil de aplicação e adaptação, ao mesmo tempo que permite uma boa adesão em vários tipos de projetos.  O trabalho é dividido em iterações (que é uma das principais características dos métodos ágeis) que são chamadas de Sprints.  ( Tem um site bem simpático que te explicará tudo http://www.brq.com/metodologias-ageis/)

Pausa para a meditação:

O arquiteto de informação, principalmente aqueles que têm no perfil a experiência de usuário não fica envolvidos em todas as fases do projeto até sua entrega final?

Onde o Scrum entra para auxiliar a AI/UX

O Scrum visa o entrosamento da equipe e a ampla divulgação das informações do projeto no time para garantir uma entrega que atenda a demanda. Isto acontece de maneira sistemática dentro da metodologia, com reuniões diárias onde se conversa sobre o andamento do projeto.

Para a arquitetura de informação que está constantemente conversando com as áreas para garantir que o projeto siga dentro das diretrizes propostas, o Scrum  contribui para que este processo se torne nativo e todos se sintam parte do projeto tornando a integração uma consequência natural do andamento do projeto e não uma imposição de áreas. 
O Scrum abrange a totalidade da equipe, ou seja: sua integração orgânica com o projeto. Visando a tomada de decisão e interação com suas fases e trazendo para um "lider" (Scrum master) a responsabilidade de garantir a integração da equipe e o funcionamento das etapas (sprints)!

Nem preciso dizer que a quantidade de refação diminui muito e o projeto fica muito mais aderente às necessidade do cliente e seu público. Sem contar que a entrega passa a ser mais realista e rápida quando todos conseguem ver o que acontece e as decisões podem ser tomadas mais rapidamente quando surge algum viés no processo. Isto traz a sensação de pertencimento e a tão sonhada transparência. Adoro!

Epilogo

Até agora estou querendo dizer a você, colega de classe, que vive organizando as informações, buscando formas de trazer uma experiência realmente emocional e significativa para os usuários, é que quanto mais complexo o sistema, isto se reflete na perda do controle do escopo, consequentemente atingindo o trabalho da AI/UX.

E para assegurar um melhor desenvolvimento do projeto e das expectativas do cliente, do time e a nossa, enquanto especialistas, é importante pensar e aplicar metodologias ágeis na gerencia do projeto. Não de forma "modular" onde se tenta aplicar alguns conceitos apenas, mas em sua totalidade visando sempre o resultado de sucesso.

E quando você ouvir falar de Scrum ou outro método ágil em seu ambiente de trabalho, não fuja com medo de perder o controle da sua função no time. Sorria e abrace a causa! A chance dos seus conhecimentos serem aplicados com muito mais eficiência dentro de projetos complexos chegou!
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2 de jul. de 2013

Consumidores preferem o design adaptável


Uma pesquisa feita pela Netbiscuits  mostrou que as pessoas preferem navegar em celulares, smartphones e tablets, encontrando o conteúdo procurado em sites adaptados, ao contrario do que muitas marcas pensam, quando criam aplicativos que duplicam o site no intuito de tornar a navegação no conteúdo mais amigável..

Isto mostra que amigável mesmo é navegar no site original, portanto é muito importante estruturar o site para ser visto por vários devices. Talvez os aplicativos possam ficar restritos a apoio de marca em promoções e destaques de produtos/serviços.

Foram entrevistados 5000 consumidores de informação online em 10 mercados, incluindo o Brasil, para entender o comportamento destes dentro deste universo.

Alguns pontos interessantes desta pesquisa:
  •   De todos os entrevistados, apenas 27% dos consumidores costumam baixar aplicativos dos sites de suas marcas preferidas;
  •  76% dos entrevistados disseram que não navegariam em um webisite  que não fosse adaptado para celular;
  • Ao navegar ou procurar informações na web móvel, 79% dos entrevistados disseram que preferem ter a opção de usar um site móvel, não um aplicativo do site;
  • 18% que estavam felizes apenas usando aplicativos nativos. 
"Estes pontos de vista são essenciais na definição de como as marcas se envolver com seus clientes online" disse Sally Applin, um antropólogo social e Ph.D.

É um momento de pensar se vale a pena as marcas investirem em aplicativos que substituem seu site e que não possuem o conteúdo e a usabilidade natural do site.

Talvez a saída mais eficiente para que estas marcas saiam na frente, seja implementar um design adaptável para todas as telas em todos os ambientes de internet móvel. Não é mesmo?
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28 de fev. de 2013

Que cara tem um processo de UX



Então, como quase tudo na vida em que a proposta é a excelência ou simplesmente um resultado consistente é preciso pensar antes de fazer.

E pensar, seguido de uma organização das idéias traz para a ação, a cereja que encanta e uma experiencia positiva. Não pode ser diferente com os produtos digitais. E para gerar este elemento “cereja” é gerado a partir dos processos de UX. 

As vezes (e talvez pelo fato de profissionais UX serem novatos em muitos nichos), estes processos não são muito claros e definidos e fica a pergunta no ar: Qual a cara desses processos?

Falando de um modo macro, temos algumas fases claras para cumprir que são:

Estratégia Investigação Análise Design de Produção

Clareou? Não?

Aqui embaixo tem três gráficos bem legais de processos de UX. Se quiser pode copiar ou se inspirar para criar o seu próprio processo. Boas ideias!


Vieram daqui ó:
http://uxmastery.com/what-does-a-user-centred-design-process-look-like/
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20 de fev. de 2013

O que os Lideres de UX podem aprender com Phil Jackson

Estava eu lendo um artigo e não aguentei. Traduzi, “IRISei” e trouxe para compartilhar com vocês.O artigo foi escrito para os profissionais UX mas com certeza cabe a leitura para todos os lideres de áreas. Bom proveito!

Liderar uma equipe de profissionais talentosos de UX não é fácil. Administrar as energias criativas e os egos que vem com cada um deles, descobrir maneiras de nivelar o tratamento de toda a equipe considerando suas divergências, manter os projetos sob controle e ainda ter a consideração e admiração da equipe não é tarefa fácil. Aliás, não é tarefa e sim uma manobra radical de snowboard (para refrescar as idéias em tempos de calores extremos) nunca antes tentada.

Parece impossível né? Mas existem outras profissões de certa forma semelhantes: ser técnico da NBA.

Olha a realidade do cara: Disputar jogadores com o mercado, fãs enlouquecidos (tudo bem... os UX não estão com essa bola toda, eu sei), proprietarios que veem o campeonato como unica fonte de dinhe, digo, sucesso e o famoso drama da equipe que nunca é a mesma em duas temporadas seguidas. Drama. Muito drama!

Mas, dentro de toda essa loucura, existe um treinador bem sucedido: o grande Phil Jackson que é considerado o maior treinador de todos os tempo.
Ele definitivamente é o cara. Abrazucando a coisa toda, podemos dizer que ele é alguma coisa parecida com o nosso técnico da seleção de vôlei, o Bernardinho.



Com esse skill todo prosa, o que pode os UX leaders aprender com este grande mestre no que diz respeito a integração de equipes?

1 - Desenvolver a quimica da equipe com abordagens indiretas
Ao contrario do padrão consolidado no mercado que seria unir a equipe com reuniões obrigatórias, com o intuito de aprenderem a conviver e gostar uns dos outros, Phil sugere uma outra forma menos direta: cinemas, ler livros relacionados ao tema em grupo, saídas para se divertir em cassinos (realidade deles lá nas gringas! Não tente fazer isto no Brasil.) e por ai vai. Nesse modelo ele obteve participação total de sua equipe sem baixar o moral ou perder a química através do confronto direto das reuniões obrigatórias.

Trazendo para nossa realidade, sempre estamos muito sensíveis sobre o que pensam da qualidade e valor do nosso trabalho como membros de uma equipe e para evitar o risco da aproximação direta, vale tentar alguns métodos divertidos indiretos, tais como happy hour depois do trabalho, lançar mais elogios em reuniões, celebrar eventos pessoais (por exemplo aniversários) e o que mais a criatividade e o estilo de cada equipe permitir!

2 - Fazer todos se sentirem parte da equipe
Phil diz que dois jogadores mais difíceis de trabalhar foram Michael Jordan e Kobe Bryant. Ambos passaram anos em times em que eram as únicas estrelas e portanto o peso de cada jogo era colocado diretamente sob seus ombros, sem equipe de apoio compatível com o nível de cada um. Por conta disto, mesmo quando entravam em equipes com o nível adequado, o residual de suas experiencias anteriores se manteve, levando os colegas a se sentirem inadequados dentro do time.

Phil modificou isto sentando e conversando com ambos. Explicando que a marca de um grande jogador é a capacidade de fazer todos os seus colegas jogarem melhor e isto fez com que Jordan confiasse mais na equipe e o fez perceber que eram jogadores fortes. E Kobe também passou a reconhecer as habilidades de seus companheiros.

É dificil criar uma situação onde todos se sintam valorizados e respeitados, e fica mais evidente com membros mais juniores, pois eles podem se sentir desvalorizados ao lado de membros mais experientes. E para criar uma cultura de grupo onde todos se sintam valorizados, é preciso mais do que elogios regulares.

Antes de qualquer coisa todos devem saber quem é quem e o que faz cada um. E você, como líder  deve mostrar a especialidades de cada um e por que cada diferencial é tão somatório na equipe e fundamental para o sucesso do grupo. Também é uma boa idéia conversar regularmente com todos os membros de forma individual, para avaliar seu valor e tranquiliza-lo quanto a isto.



3 - Criar funções de liderança situacional para todos os membros da equipe
Quando Phil treinou a dupla Kobe e Shaq ele criou dois principais esquemas ofensivos, onde cada jogador seria a primeira opção e a decisão de qual esquema usar era simples: equipe com bom centro, Kobe atacaria, caso contrario, Shaq.

Você pode pensar em determinadas situações em que cada um dos membros de sua equipe pode lidar melhor. Todo mundo se destaca mais em algum aspecto e você pode usar isto como oportunidade para este membro. Assim você libera a criatividade e capacita as pessoas a falar, destruindo aqueles pensamentos pré concebido que geralmente equipes que não tem entrosamento possuem.

4 - Ensina-los a agir quando você não está presente
Durante as temporadas finais como treinador, Phil Jackson tinha muitos problemas de saúde que tornaram impossível para ele estar com sua equipe regularmente. Apesar disto eles ainda ganharam um campeonato e isto foi possível porque a sua equipe sabia agir quando ele não estava por perto.

Sejamos sensatos, a menos que você seja um deus com onipresença garantida no mercado, jamais conseguirá estar todo o tempo presente com sua equipe. E para certificar-se de que eles não ficarão correndo e gritando de um lado para o outro em sua ausência, sem saber o que fazer, é importante que exista uma transferência gradual de responsabilidade de cada membro. Isto não significa abrir mão de sua autoridade e sim dar-lhes bastante confiança em suas habilidades.

Quer um exemplo simples? Ao analisar um novo projeto, vá até algum membro de sua equipe e peça opinião sobre fluxo, depois vá a outro e pergunte o que acha sobre a interação. Coisas simples como estas demonstram que você confia neles para tomar decisões por conta própria.

Como a liderança é o seu trabalho e para garantir a integração positiva da equipe é importante mostrar a eles como trabalhar juntos e dar a cada um deles um senso de valor. Phil Jackson usou este modelo e teve sucesso. Um grande líder tem que entender os talentos de sua equipe, suas personalidades, o que precisam para se sentir satisfeitos e o valor de alcançar o objetivo final, juntos.

Quer ler também de onde veio o assunto todo?
http://uxmag.com/articles/lead-your-ux-team-like-phil-jackson


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