Li este artigo e achei muito legal traduzir uns pedaços e compartilhar com vocês.
O termo "Guru das mídias sociais" tornou-se quase um palavrão dentro da comunidade web. Na verdade, apesar de a maioria de nós, UX designers, sermos os primeiros a adotar redes sociais como o Facebook ou Twitter, consideramos este meio de comunicação algo que deve ser de responsabilidade unica dos especialistas das midias sociais.
Porém, mídia social deve ser uma preocupação dos UX designers . Ela
é uma parte integrante da experiência do usuário, e nós somos os designers dessa
experiência.
A experiência do usuário não ocorrer dentro de um único canal (como um
site ou página do Facebook). Os usuários se movem entre múltiplos canais e
assim, todos precisam ser concebidos para uma experiência de
usuário consistente.
Atualmente, nosso pensamento sobre mídias sociais raramente vai além do "share this", o escondido botão na parte inferior de cada página.
Atualmente, nosso pensamento sobre mídias sociais raramente vai além do "share this", o escondido botão na parte inferior de cada página.
Indo Além "Share this"
Recentemente estava criando um seguro de viagens e ao preencher o
formulário on-line me deparei com um "share this" na parte inferior. Por
que alguém iria partilhar um formulário de seguro de viagem?
Mesmo que o fizessem, qual dos seus amigos iria olhar esta tela e
preencher o formulário?Provavelmente nenhum deles!
Será que alguém realmente compartilhar um formulário de seguro de viagem?
Será que alguém realmente compartilhar um formulário de seguro de viagem?
O problema aqui foi que o "share this" foi aplicado
indiscriminadamente em todo o site, num formato de informação global.
Não houve um penso estratégico para tornar esse “share this” algo
relevante. Provavelmente devido a limitações técnicas, no entanto, só porque
algo é mais fácil tecnicamente não é desculpa para comprometer a experiência
dos usuários.
Comparei isso com um site ambiental que visitei. Ao ler artigo me
deparei com o seguinte fato chocante:
"Apenas 1% dos 560 milhões
de moradores da cidade vivem na China estão respirando ar que seria considerado
seguro de acordo com orientações da UE."
Esta é uma informação que vale a pena compartilhar. E o fizeram!
Bem próxima a esta citação havia a opção de compartilhar com amigos no Facebook.
Qual a experiencia para o usuário?
1.
Foi específico.
Em vez de um discreto "Compartilhar esta página", ele identificou o conteúdo que vale a pena compartilhar.
Em vez de um discreto "Compartilhar esta página", ele identificou o conteúdo que vale a pena compartilhar.
2.
Facilitou o compartilhamento.
Seguindo o mantra Steve Krug, de " Não me faça pensar ", ele disse ao usuário o que compartilhar e fez o processo fácil em um único botão.
Seguindo o mantra Steve Krug, de " Não me faça pensar ", ele disse ao usuário o que compartilhar e fez o processo fácil em um único botão.
Este é o nível de pensamento que todos nós devemos ter ao criar um
"share this” nas páginas de um site. No entanto, não são apenas os “share
this” que requerem atenção, mas também os nossos botões "Sigam-nos".
SIGA-NOS. Por que eu deveria segui-lo?
Estava querendo comprar uma Canon, mas ao chegar ao site, uma das primeiras
coisas que vi foi um "siga-nos no Facebook".
Às vezes os ícones de
“siga-nos” podem ser uma distração para a principal tarefa do usuário.
Da minha perspectiva esta era uma distração. Eu tinha vindo para o
site para comprar uma câmera, não para seguir
o varejista no Facebook.
Este "call to action” pode me distrair e me levar para longe do
objetivo do site que é vender e ganhar dinheiro.
Mas enfim, completei minha compra e apareceu uma tela de agradecimentos,
onde fui apresentado à opção "continuar comprando".
Porquê? Por que eu iria continuar a fazer compras? Eu tinha
acabado de fazer compras, por que eu iria começar de novo?
Em vez de um link redundante, agora era a hora de pedir às pessoas
para seguir a loja nas midias sociais. Eu tinha terminado meu objetivo e cumprido
o objetivo principal do site. Agora era o momento perfeito para ir para
uma nova chamada à ação.
O "ask" teria sido ainda mais poderoso, se eles me dessem uma
razão para segui-los. Com tantas marcas, celebridades e outros, pedindo-me
para segui-los, por que eu deveria seguir este site de comércio eletrônico? O
que teria de relevante para mim?
Se em vez de simplesmente pedir-me para "segui-los",
acrescentariam alguma coisa, tipo:
"Siga-nos no Facebook para
conselhos úteis sobre como obter o máximo de sua câmera nova."
Talvez eu me convencesse a segui-los.
Indo Além compartilhar e seguir
Todas as grandes redes sociais estão constantemente se aperfeiçoando para
tornar mais fácil a interação e o cross entre todas as outras plataformas da marca.
Twitter
oferece uma variedade de maneiras de integrar estreitamente com o seu site. Um
dos meus preferidos é o Hovercard Twitter.
Com tantas ferramentas disponíveis para adicionar funcionalidade social,
não temos nenhuma razão para não fazê-lo. No entanto, adicionar estas ferramentas básicas em nossos sites é só o começo. Acredito
que o verdadeiro poder da mídia social está apenas começando a ser explorado.
Social By Design
No Facebook têm uma frase: "Social by design". Isso se refere
ao seu compromisso de colocar o social no centro de tudo que fazem. Para
eles, a rede não é apenas sobre o conteúdo gerado por usuários, mas sobre a
interação entre eles.
Creio que este princípio se estende para além da rede social e
pode ser aplicado a muitos outros sites também.
Somos seres sociais, portanto, muito do nosso comportamento e tomada de
decisão é ditada por outros. Isto é bem entendido nas mídias offline e é algo
que precisamos levar a sério no online também.
Se estivermos considerando um carro para comprar, onde comer fora ou simplesmente
uma escola, gostamos de ouvir dicas e opiniões dos nossos amigos, certo?
On-line também somos criaturas sociais. Ao comprar na Amazon, valorizamos
as opiniões de quem já comprou, muitas vezes mais do que as informações
descritas do produto. Igualmente estamos mais propensos para opinar, quando
vemos que muitos já o fizeram.
Quando se trata de
compras, vamos colocar mais peso em opiniões de consumidores do que material de
marketing.
Por exemplo, embora a Amazon permita ler as opiniões de outros
compradores, seria ainda melhor se as opiniões de amigos de confiança (por
exemplo, seus amigos do Facebook) fossem as primeiras a serem vistas na página. Uma
opinião de um desconhecido é bom, mas um comentário de um amigo é muito
melhor!
Lembram-se do site ambiental que mencionei anteriormente? Ele me
permitiu compartilhar uma citação específica, no entanto eu seria ainda mais impulsionado
a compartilhar o link, se abaixo do botão de compartilhamento mostrasse alguns
dos meus amigos que já tivessem partilhado a citação.
Eu confio no julgamento dos meus amigos. Se eles compartilharam, então deve realmente valer a pena compartilhar!
Se eu puder ver um dos meus amigos já
twittou algo, eu sou mais propensos a fazer o mesmo a mim mesmo.
Alguns sites já estão começando a aproveitar as nossas redes de amizade.
Um exemplo é a Etsy ,
uma empresa que vende produtos feitos à mão.
Você pode fazer login no site pelo Facebook e ele vai sugerir
produtos adequados para os seus amigos com base em seus interesses.
Embora as sugestões não sejam perfeitas, são muito mais eficientes do
que sugestões genéricas de "presentes para ele" ou "presentes
para ela".
Etsy usa Facebook
para sugerir presentes para seus amigos.
E isto não precisa ser limitado a e-commerces. Um site tipo
Globo.com poderia usar os tweets e comentários sobre um artigo como uma
indicação de temas populares que poderiam ser abordados com mais profundidade.
Você poderia até pedir diretamente que os usuários sugerissem idéias de
produtos ou serviços novos que eles desejem. Tradicionalmente, este tipo
de pesquisa de audiência e desenvolvimento de produtos tem sido um negócio
caro, mas a mídia social oferece a possibilidade de obter este tipo de feedback gratuitamente.
O problema com a super utilização das
mídias sociais
Muitos de nossos sites são sociais por acaso, e não "estrategicamente" sociais. Uma nova midia surge e a gente integra e pronto. Nem consideramos
o quadro maior.
O autor cita seu próprio site como
exemplo. Como muitos, este site tem evoluído ao longo de vários anos e neste ínterim. foram
adicionadas novas funcionalidades sociais.
·
Comentar sobre um post de blog.
·
Contribuir para uma discussão no fórum.
·
Juntar-se à página do Facebook.
·
Seguir no Twitter.
·
Comentar sobre as mensagens de áudio que lançamos.
Com tantas opções, ninguém podia acusa-lo de não ter um site social. O
problema é que a conversa fica fragmentada e aquelas postagens no Twitter não contribuem
com as que postaram no Facebook. Igualmente, os comentaristas do blog vão
perder a discussão encontrada no fórum.
Isso é porque foram adicionadas novas midias, porem não integradas de
forma pensada para criar uma comunicação ampla e consequentemente mais
completa.
Se o site fosse projetado com o social em mente desde o início seria
assim o cenário:
- Quando criassem uma nova postagem no blog, poderia criar um tópico no fórum.
- Comentários postados no blog iriam aparecer no fórum e vice-versa.
- Igualmente, quando o post fosse liberado, também pode ser enviado para o Twitter e Facebook.
- Se alguém respondeu em qualquer uma dessas redes sociais, a resposta seria inserida nos comentários do site.
Embora não seja perfeito (por exemplo, usuários do Twitter ainda não
veriam os comentários feitos por usuários do Facebook de forma orgânica), é um
passo a frente.
O papel do Site
Esse é o ponto: Seu site deve ser o centro de
interação social, e não o cara sentado nas arquibancadas vendo tudo
acontecer ao redor.
Ele tem o potencial de reunir conversas através de múltiplas redes e permitir aos usuários interagir com os amigos, quer comprar uma câmera ou compartilhar uma citação inspiradora.
Meditemos pois. E se quiser ver o texto completo o link é: http://www.smashingmagazine.com/2012/06/04/social-media-is-a-part-of-the-user-experience/
Ele tem o potencial de reunir conversas através de múltiplas redes e permitir aos usuários interagir com os amigos, quer comprar uma câmera ou compartilhar uma citação inspiradora.
Meditemos pois. E se quiser ver o texto completo o link é: http://www.smashingmagazine.com/2012/06/04/social-media-is-a-part-of-the-user-experience/
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Social Media também é UX
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5
Oleh
Iris