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11 de mar. de 2019

O que é Internet das Coisas?



Já imaginou um futuro não muito distante, onde seus eletroeletrônicos podem funcionar sincronizada e simultaneamente a partir de uma banda larga conectada?

Isto não é cenário de filmes futuristas ou da casa do Tony Stark (Iron man – Marvel) e sim um conceito de conexão em rede via internet inovador que aos poucos, ganha espaço dentro de nossas casas. A famosa internet das coisas ou Internet of Things (IoT).

Como funciona?
Através de dispositivos (os equipamentos do nosso dia a dia), rede (internet) e um sistema de controle, a Internet das Coisas conecta objetos para trocarem informações entre si pela rede, com o intuito de facilitar as tarefas cotidianas dos usuários.

Para simplificar, imagine a sua casa. Agora pense na sua cafeteira iniciando o preparo do café, segundos depois de você desligar o alarme do seu despertador.

Seu fogão te avisando, através de sua smart TV, quando sua carne está assada ou mesmo sua geladeira anunciando que a bebida está gelada através do seu relógio naquele final de semana de festa em casa.

Aplicações
As aplicações do conceito são diversas e podem ser implementadas em vários segmentos do nosso cotidiano:
  • As lâmpadas da casa alterando os tons de acordo com a claridade do ambiente ou se apagando quanto todos saírem do local;
  • Um aspirador de pó robô que inicia a limpeza após o horário comercial;
  • Nos dias frios, o aquecedor e a lareira pode se ativar minutos antes de você chegar;
  • Carros avisando o fabricante e caso de defeito, evitando acidentes;
  • Tratores e guindastes fazendo trabalhos noturnos automaticamente, através das coordenadas dos satélites;
  • Dispositivos inteligentes vestíveis que monitorem os dados vitais do paciente, otimizando o atendimento e facilitando o diagnóstico nos hospitais;
  •  Berços que monitoram o sono dos bebes, detectando alterações nos sinais vitais durante a noite e informando os pais.

A internet das coisas é uma iniciativa que visa auxiliar e melhorar nossa mobilidade dentro das nossas tarefas cotidianas, permitindo a integração dos nossos objetos de uso diários.

E isto não é parte de uma realidade distante pois já existem muitos objetos da nossa rotina e estilo de vida que já estão inteligentes e conectados.

Já pensou como essa tendência pode influenciar positivamente seu dia a dia?

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20 de mai. de 2018

UX e Scrum de boas é possível, sim!




Zoeiras a parte, percebo que vivemos realidades muito mais exigentes no que diz respeito a experiências de navegação em ambiente virtual.

Ao mesmo tempo em que a alta complexidade permeia a construção de produtos digitais, há um movimento grade de adequação das equipes às propostas ágeis de construção, e para este contexto onde complexo e ágil caminham juntos, se faz necessário um olhar mais personalizado ao público usuário.

Por esse motivo precisam ser suas necessidades, cultura e contexto para complementar as entregas de modo a atender com sucesso a necessidade que vem preencher o produto.

A combinação do ágil, vou me referir a partir de agora ao Scrum, com a UX vem sendo desenhada a anos, mas no dia a dia, a aplicação ainda está um tanto nebulosa e conflitante com formas de gerenciamento de projetos, culturas das empresas e mesmo atuação dos papeis dentro deste contexto.
Isso porque, quando se pensa em ágil em UX e Scrum se pensa nos processos isoladamente e não na integração dentro de um time.

Eu e alguns colegas de área (Product Owners e Scrum Masters com anos de UX a mochila), de alguns lugares do planeta, temos conversando muito sobre este tema e por isto resolvi dividir com vocês as impressões em comum.

Lembrando que o que você vai ler não se trata de ponto pacifico do tema e sim de observações empíricas da aplicação no dia a dia do Scrum integrando profissionais UX em seu time, o que significa que você pode ter encontrado outras saídas para os problemas identificados abaixo.

Contextualização


Talvez haja um pouco de confusão na tentativa de integração da disciplina nos times de desenvolvimento. É importante esclarecer que UX é sobre a criação de soluções. UX não é produção. Desenvolvimento é produção. São dois processos completamente diferentes projetados para saídas específicas.

A integração só poderá ser harmônica quando este entendimento é abrangido. Muitos PO’s por não entenderem o papel do UX no projeto e por não ter vivência ou mesmo não estarem acostumados com este perfil, tendem a tratar o assunto com uma abordagem produtiva quando na verdade ela é pré-produção. É criação de soluções que por contexto, devem ser entregues ao time de desenvolvimento junto com as demais documentações da Sprint.

Entendi... Mas preciso de UX Design Por quê?


UX é a garantia de que o produto que está sendo entregue será utilizado de forma ampla e com sucesso. Ele imprime aos fluxos a maior possibilidade e entendimento, identificação e adesão a necessidade que foi levantada para se criar a solução que está sendo entregue.

A menos que dentro do time de desenvolvimento tenham simpatizantes da causa usuária, sempre serão priorizados os padrões e ferramentas que atendam o negócio como um entregável que funcione, sem o foco na pessoa que irá utilizar.

Por conta disto, padrões e fluxos são orientados a entregas funcionais e não adaptadas ao “jeito” de quem vai utilizar a ferramenta. O UX libera a equipe deste penso e garante menos frustrações e maior envolvimento da persona com o produto.

Sentimento da equipe de desenvolvimento.


A equipe de desenvolvimento de um time ágil está acostumada a se envolver holisticamente no projeto (código, testes, criação de histórias, etc.) e se o UX não costuma ouvi-los, acabam se sentindo criativamente limitados, como se fossem apenas “caras que codam” e se desmotivam muitas vezes tirando a importância do UX designer.

Sim, existem perfis de desenvolvedores que são focados apenas em seguir as diretrizes das documentações fornecidas, mas isto não deve se aplicar a um time Scrum que por padrão é integrado, curioso e multidisciplinar.

A grande questão: O time de desenvolvimento precisa apenas aceitar os designs fornecidos pela equipe de UX?

O time deve colaborar com UX da mesma forma que colabora com o P.O ajudando a identificar problemas e desafios técnicos, lacunas nos requisitos e recomendando bibliotecas de componentes que possam ser aproveitadas.

Mundo ideal: se possível, desenvolvedores participando de pesquisas, para ouvir a necessidade dos usuários e conversar com a UX sobre como implementar as soluções sob um ponto de vista mais técnico, ajudado a propor soluções alinhadas com as limitações de construção do produto.

Dedicar um tempo para entender e acreditar no produto pode ser muito motivador para os desenvolvedores, pois podem ajudar a identificar os pontos cegos e as oportunidades que a equipe de UX e PO pode ser negligenciada, se sentindo cada vez mais integrados e parte do time.

Sentimento do UX


A equipe de UX geralmente tem alguns problemas quando o time de desenvolvimento começa a discutir os projetos, pois muitas vezes acreditam que devem se concentrar apenas no desenvolvimento e deixar para eles (a equipe de UX) que são os especialistas em design, a criação da experiência do usuário.

Outro ponto bastante desmotivador é quando o time de desenvolvimento, PO e Scrum Master tem um entendimento equivocado do UX onde acreditam que apenas criam telas bonitas quando na verdade, sua contribuição é um processo de desenho do projeto como um todo o que impactará significativamente o sucesso do produto que será entregue.

Belê, mas como fazê-lo no Scrum?


Por sua proposta ágil é imprescindível o entrosamento da equipe e uma certa criatividade do UX designer para incorporar e adequar suas expertises. É necessário aplicar o aspecto adaptativo, colaborativo do UX tanto no contexto do produto a ser desenvolvido quanto à comunicação com a equipe.

Resumindo a ópera: A mesma empatia que temos com o usuário quando identificamos a solução para o problema, devemos utilizar para solucionar os problemas internos de entendimento de proposta de design do projeto.

Se você é um UX que acabou de sair da faculdade louco para aplicar tudo o que aprendeu ou leu aqui no blog e caiu direto num time de Scrum.... Muita calma neste momento.

Não dá para introduzir as cadeiras aprendidas na faculdade e nem as rotinas de uma equipe de UX ao pé da letra, dentro de um contexto de Sprints, time boxes e time de desenvolvimento multi-perfis. Aproveite o momento para evoluir alguns outros aspectos da profissão como adaptabilidade e criatividade pois vai ser fundamental este treino para gerar um resultado eficiente sem frustrações.

Pensar no futuro

Nas conversas que tive com os colegas (vale lembrar que Nielsen também observou este comportamento em seu estudo de caso) fomos unanimes no entendimento de que, assim como o P.O deve estar sempre à frente do time no entendimento do backlog e na criação das US’s, o UX designer também deve trabalhar "no futuro" construindo as experiências paralelamente a construção do entendimento da história junto aos stakeholders.

Se há documentos gerados para entregar ao time na planning, o UX deve compor estes documentos juntamente com o P.O (quer seja descritivos, wireframes ou protótipos).

Nesse modelo executado empiricamente, acreditamos ser mais e assertiva a construção das ideias que já vem amparadas pelo contexto da experiência do usuário e quando as histórias chegarem ao time de desenvolvimento, já terão sido validadas em nível de UX e a construção das US's será mais objetiva, tanto para o time quanto para os envolvidos.

Tá mas... Qual o papel da UX no time?

O mesmo papel dos demais membros do time, entregar as Sprints com todos os critérios de aceitação compreendidos. Temos que parar de mistificar a entidade UX e trata-la como tratamos o desenvolvedor, o designer e o testador e o PO. Todos fazem parte da equipe e entregam o mesmo produto.

E vale também, o UX se fazer integrar com o time, sendo parte, conversando e entendendo os pontos de vista de todos, dentro das Sprints e cerimonias.

Tá, mas e quando o UX tem que desenhar o layout também?

Mundo ideal? Design no futuro também. Não rolou, pois sobrecarregou o UX com as análises de backlog, deixando ele sem tempo de desenhar para a planning? Volta para o time, veste o chapéu de UI que te pertence neste momento e faz a mágica acontecer!

O Product Owner (PO) com a última palavra

Em alguns casos, quando a demanda UX pode impactar diretamente a entrega da Sprint, o PO decide se será absorvida ou descartada. Quando a decisão é entre uma proposta UX e alguma solução o time de desenvolvimento, não importa o que decida, alguém ficará frustrado.

Tá, mas... O PO deve mandar na UX?


Não vamos confundir P.O com ditador. Na ótica do Scrum, somente se UX impactar diretamente no aceite da história em que está envolvido, o PO vai ter que tomar uma decisão sobre o assunto.

Se houver uma necessidade comercial que conflite com a necessidade do usuário e o time não conseguir integrar uma solução que maximize a experiência do usuário e atenda necessidades do negócio do cliente, o PO terá a palavra final, pois é responsável por um produto bem-sucedido.

Dica para a vida: Quanto mais o PO estiver ciente da necessidade do usuário, mais significativa a condução será neste sentido. Algumas pessoas que conheço, como eu, migraram para PO com essa expertise para equilibrar essa demanda necessária para o sucesso do produto.

Havendo oportunidade, promovam dentro de suas equipes pequenos bate papos sobre a importância do usuário ser acolhido dentro da proposta de desenvolvimento ágil pois além de contribuir para o entendimento do UX ainda irá gerar um importante vínculo entre o time.

Radicalismo na utilização do Scrum

Muitas vezes por falta de experiência ou de esquecimento do empirismo que permeia todo o framework, sua aplicação é levada ao pé da letra como se o Scrum guide um passo a passo a ser seguido ao pé da letra.

Esse tipo de movimento acaba trazendo frustração pois tudo o que sair do “escopo” será considerado como uma prática errada e muitas vezes não sobrará espaço para a adaptação de algumas tarefas, incluído UX, dentro das cerimônias e time-boxes.

Tenha sempre em mente que o movimento ágil é bem claro quando diz que processos não substituem as habilidades de um time de desenvolvimento, dessa forma o papel de um processo é dar suporte ao time de no seu trabalho e não ditar regras de trabalho.

Alinhamento da equipe através das cerimonias

Esse último ponto vale para todos os envolvidos e devemos sempre levar em consideração em se tratado de uma proposta ágil: Pessoas de expertises diferentes, interagindo em níveis diferentes de expectativa, conhecimento, cultura e formação podem tornar o processo de desenvolvimento cansativo e frustrante se não houver sinergia, por isso, as cerimonias devem ser respeitadas e aproveitadas para atualizar o status de cada um dentro da Sprint e integrar a todos.

Espero ter contribuído para essa união fantástica acontecer aí no seu local de trabalho também. Se tiver alguma coisa que faz e que é diferente do que propus, por favor compartilha com a gente aí embaixo para que juntos possamos criar uma forma bacana e eficiente de integrar UX e Scrum em nosso dia a dia.

Até mais!

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5 de set. de 2014

Digital não é um departamento; é uma maneira de pensar.

Drew McLellan, um cabeção do digital nas gringas, escreveu um artigo bem legal e resolvi compartilhar com vocês.

As empresas, não somente agencias (que fique claro), estão aprendendo e construindo uma integração do digital dentro do tradicional marketing aplicado antigamente.

Isto não significa que não existam erros sendo cometidos diariamente, pois esta é uma lição a ser aprendida de forma empírica em muitos casos. E deslizes podem acontecer em qualquer organização, até nas de maior prestigio como o The New York Times.

E por este motivo, o The New York Times, que este artigo foi criado.

Há um tempo, acho que pelos idos de 2010, o NY Times deixou na rede alguns documentos sobre a nova interface do portal deixando claro que era moderninho e estava ligado no digital.

Bacana esse posicionamento, mas ainda hoje, o The NY Times, uma das mais importantes instituições jornalísticas do mundo, está lutando para criar uma integração digital adequada dentro de sua estrutura.

Essa informação foi dada pelo BuzzFeed, que teve acesso a um relatório interno da organização jornalística.

Então, o que isso pode ensinar para o resto do mundo?


Isso só torna mais claro que a combinação de mídia tradicional e digital não é fácil para qualquer empresa, e que até mesmo a mais prestigiada das organizações cometem erros comuns, incluindo o tratamento digital como algo que é separado - e muitas vezes secundário - do resto das operações.

Linhas divisoras
Ok, aposto que se chegou até este paragrafo já deve ter feito um rápido overview de empresas que inseriram o digital dentro do marketing. 

Você certamente percebeu que, embora muitas empresas tem no seu departamento, pessoas que se dedicam especificamente para as mídias digitais, ainda assim, é importante que todos os colaboradores desta empresa, independente do departamento que pertença, precisam pensar digitalmente.

Principalmente se este departamento for ligado a marketing, publicidade e criação em geral. Se eles estão focados em estratégia, criação, ou meios de comunicação, eles precisam saber o cenário digital e entender a cultura que permeia todo esse penso.

Por quê?
Porque digital não é um departamento. É uma maneira de pensar!


Lá no começo da era digital, quando se percebeu que dava para vender na internet, o marketing era usado como uma bandeira cool dos moderninhos e descolados, mas agora essa pose não cola mais: tem que saber integrar de forma orgânica. 

E não somente nas agencias (que tem a obrigação de estar pensando exaustivamente nessa integração harmoniosa), mas também as empresas que tem ou querem ter seus produtos e serviços expostos nas redes sociais e nos buscadores, por exemplo.

Momento óbvio
“... Falar que uma empresa de marketing faz digital é como dizer-lhes que os jornais têm escritores na equipe.”


Então...
A maioria dos clientes de agencias, as empresas, já percebeu pela sua própria rotina pessoal dentro da web, que existe um mix de canais e estratégias (incluindo as digitais) que podem comunicar de forma eficiente com os seus clientes, pois se comunica desta forma com eles.

E eles vão para as agencias com esta mentalidade, encontram equipes que não se conversam, pois o resultado acaba refletindo nas campanhas apresentadas e voltam para casa querendo resolver dentro de seus departamentos.

Eles sabem que a maioria dos potenciais clientes não fica mais apenas passeando em suas lojas físicas para comprar seus produtos/serviços.

Por experiência própria, já identificaram um padrão que é simples: os consumidores começam sua busca online e que a sua presença digital inteligente vai ajudar a fidelizar os clientes no início do ciclo de vendas.

E alguns até sabem de algumas ferramentas que fornecem relatórios muito profundos sobre o comportamento do cliente dentro dos canais digitais.

Projetando a estratégia da agencia
Como podem as agências integrar digital em suas estratégias tradicionais offline? Aqui estão três maneiras de fazer direito digital:

  • Integre o "departamento" digital com o resto da empresa. Separar diferentes disciplinas não apenas impede seus funcionários de se comunicar, mas também  impede de colaborar. Lembre-se, cada funcionário precisa ser digitalmente educado. Inicie o processo, permitindo que trabalhem juntos em um clima de harmonia para quem aprendam uns com os outros, aumentando o leque de ideias de estratégias, tanto online quanto offline.
  •  Participe de conferências digitais para se manter informado. Crie uma rotina de palestras de compartilhamento de conhecimento, frequentem fóruns de marketing digital e offiline para que desta forma cada membro da equipe aprenda algo novo.
  • Pense de forma holística. Evite criar oportunidades digitais artificiais. Em vez disso, deixe vir de forma natural. Mapeie o funil de vendas de um cliente, e identifique as oportunidades digitais e tradicionais que você tem. Então, construa um plano de marketing em torno delas.


Acabando com a Divisão Digital
Digital é a forma como os clientes e os seus clientes se conectar ao mundo. É por isso que "digital" não é um termo mais relevante. É simplesmente como as coisas são feitas na vida de seus clientes e em uma agência de sucesso. Percebem?



Se você e seus clientes estão indo para bater a concorrência, você precisa mudar a estrutura de sua empresa para acomodar o mundo digital. Isso significa acabar com a divisão entre o digital e o tradicional em favor de uma abordagem completamente integrada.

Não viva no passado, quando marketing digital era uma novidade. Torne o "digital" de suas campanhas e estrutura integrados  ao mundo moderno.


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21 de mai. de 2014

Perdeu o foco do projeto? Metodologias ágeis nele!


Hoje eu acordei com vontade de militar sobre métodos ágeis na gerencia de projetos que incluem forte presença de AI/UX, como se integram bem, dentro de cenários onde são desenvolvidos projetos de médio e grande porte e com equipes compostas por analistas e desenvolvedores de sistemas.


(Vou sempre me referir AI/UX tomando como premissa que trabalhamos sempre com esse dueto de expertises, ok?)

Eu sei que é um assunto pouco explorado no âmbito da AI/UX, principalmente para aqueles que têm um dia a dia dentro de agencias de publicidade (onde as equipes tem um perfil de comunicação) ou que trabalham em projetos com menor demanda de organização de conteúdo. Por este motivo pode até parecer uma longa conversa sobre sistemas, mas não é. Tenha fé e segue lendo.

No final da leitura, aqueles que não conhecem estarão apaixonados pelos métodos ágeis e serão os primeiros da equipe a apoiar quando adotado em seu ambiente de trabalho. Os que já conhecem vão relembrar os bons momentos que passaram nos Sprints. ;)

Já aviso que meu foco nesta conversa será o Scrum, pois é a única metodologia que tenho vivencia, porém não sou especialista. Tudo que vai ler a partir de agora é baseado em vivencias de uma arquiteta de informação e UX designer, então se houver termos mais simplistas, paciência. Respirem fundo e vamos lá.

O Cenário AI/UX  onde o perfil de desenvolvimento é mais forte

Revisando o cenário da arquitetura de informação atual, percebemos que nos receberam muito bem dentro de ambientes onde o desenvolvimento de sistema e suas particularidades eram, até então, a principal preocupação para entregar projetos de sucesso.

E isto não acontece porque somos bonitos e educados e sim porque a informação consistente na internet aumentou (e quando digo consistente quero dizer também relevante e operacionável).

Para que estas equipes não percam tempo com questões de conteúdo e informação, focando somente em desenvolver e implantar o sistema por trás da interface, com as soluções tecnológicas mais adequadas ao projeto, as empresas buscam integrar na equipe, um profissional que cuide da arquitetura de informação e experiência de usuário.

Existem outros fatores bem expressivos que contribuem para a integração da AI/UX dentro destes times, que vão além do aumento da demanda: novas linguagens de programação e formatação, aumento da inclusão digital, algoritmos do Google prestando muita atenção em conteúdo adequado, concorrência digital crescente, publico alvo mais exigente,e por ai vai.

Resumindo a ópera: todos estes acontecimentos mostram a necessidade de buscar soluções diferentes para o cliente,  com navegação mais interessante agregando uma experiência positiva.

Nem tudo mudou para melhor

Nem tudo são flores e coraçõezinhos, meu querido leitor. Embora a demanda de projetos digitais no mercado tenha aumentado expressivamente (e a tendência é seguir neste ritmo), a pressa de ver estes projetos finalizados também cresceu de maneira exponencial.

Agora é a corrida para ver quem entrega melhor e em menos tempo, pois o cliente quer o melhor projeto, com todas as fases de construção, isto inclui AI/UX, com prazos de entrega menores.

E o que acontece nesta correria toda? Arestas não aparadas e muitas das coisas que se previa no inicio do projeto ficam para trás.

Com estes prazos, aumento de demanda e integração de novas tecnologias, como o arquiteto de informação vai conseguir transitar dentro das fases do projeto até sua entrega sem que exista um método oficial para integrar a equipe?

Neste momento entra o mocinho da historia: um método ágil consegue fazer projetos de portais complexos em menos tempo e com qualidade.

Antes, alguns dados interessantes

No blog da IBM eu encontrei uns índices que são muito realistas para a condição de desenvolvimento  de soluções web para grandes portais, sem uma metodologia realista, que agilize os processos:

Eitcha Iris! Vai falar agora de desenvolvimento de sistemas?

Eitcha leitor! A arquitetura de informação não está dentro de um projeto que tem desenvolvimento de sistemas? Aiaiai. Aiaiai!

Vamos la:
·         32% são considerados sucesso
·         24% São cancelados, engavetados ou nunca utilizados.
·         44% atrasam, estouram o budget, não atendem as necessidades ou estão cheios de problemas.
·         20% dos projetos de sucesso têm suas funcionalidades consideradas uteis pelos usuários

Meio obvio que isto iria acontecer, não é? 

Hoje a gente vive num crescente descobrimento tecnológico voltado para a internet. Desta forma fica difícil mensurar , em um modelo de gerenciamento de projeto mais rígido, a complexidade dele como um todo, apenas em algumas reuniões de levantamento de requisitos e imersões. Sem contar que o cliente, que é também um usuário de internet, vê as tecnologias aplicadas em outros sites e  pode solicitar  uma novidade que vai alterar o escopo a qualquer momento.

Logo, projetos de grande porte que são gerenciados de forma mais resistente tem a tendência de apresentar problemas. Neste ponto entra a metodologia ágil para flexibilizar e juntar as equipes para conversarem durante todas as fases e se inteirarem constantemente sobre o que acontece dentro do projeto.

Eu não estou dizendo que esta é a regra. Com certeza existem exceções de grandes projetos web que foram brilhantemente concebidos sem uso de métodos ágeis, mas infelizmente a maioria deles tendem a perder o foco durante seu desenvolvimento.

O Scrum encontra a AI/UX

Eu confesso que há um tempo participei de um projeto que tinha como metodologia ágil o Scrum e sinceramente foi amor à primeira vista, sabe por quê? Porque tem tudo a ver com nossos ideais e formatos de estudo.


Como assim, Iris?  Calma confuso leitor. Vou explicar neste longo, lindo e ágil post, mas primeiro vamos fazer aquela “conceituaçãozinha” básica para aquecer. Vamos pensar nas seguintes premissas:

Metodologias ágeis – Tem por função acelerar  o desenvolvimento do sistema com objetivo da melhoria constante do projeto, trazendo para a equipe e clientes benefícios como aumento da comunicação, organização diária para cumprimento de metas, diminuição de falhas, respostas rápidas a mudanças e aumento de produtividade.
Scrum – É um dos métodos ágeis que existem e é mais utilizado por ser mais fácil de aplicação e adaptação, ao mesmo tempo que permite uma boa adesão em vários tipos de projetos.  O trabalho é dividido em iterações (que é uma das principais características dos métodos ágeis) que são chamadas de Sprints.  ( Tem um site bem simpático que te explicará tudo http://www.brq.com/metodologias-ageis/)

Pausa para a meditação:

O arquiteto de informação, principalmente aqueles que têm no perfil a experiência de usuário não fica envolvidos em todas as fases do projeto até sua entrega final?

Onde o Scrum entra para auxiliar a AI/UX

O Scrum visa o entrosamento da equipe e a ampla divulgação das informações do projeto no time para garantir uma entrega que atenda a demanda. Isto acontece de maneira sistemática dentro da metodologia, com reuniões diárias onde se conversa sobre o andamento do projeto.

Para a arquitetura de informação que está constantemente conversando com as áreas para garantir que o projeto siga dentro das diretrizes propostas, o Scrum  contribui para que este processo se torne nativo e todos se sintam parte do projeto tornando a integração uma consequência natural do andamento do projeto e não uma imposição de áreas. 
O Scrum abrange a totalidade da equipe, ou seja: sua integração orgânica com o projeto. Visando a tomada de decisão e interação com suas fases e trazendo para um "lider" (Scrum master) a responsabilidade de garantir a integração da equipe e o funcionamento das etapas (sprints)!

Nem preciso dizer que a quantidade de refação diminui muito e o projeto fica muito mais aderente às necessidade do cliente e seu público. Sem contar que a entrega passa a ser mais realista e rápida quando todos conseguem ver o que acontece e as decisões podem ser tomadas mais rapidamente quando surge algum viés no processo. Isto traz a sensação de pertencimento e a tão sonhada transparência. Adoro!

Epilogo

Até agora estou querendo dizer a você, colega de classe, que vive organizando as informações, buscando formas de trazer uma experiência realmente emocional e significativa para os usuários, é que quanto mais complexo o sistema, isto se reflete na perda do controle do escopo, consequentemente atingindo o trabalho da AI/UX.

E para assegurar um melhor desenvolvimento do projeto e das expectativas do cliente, do time e a nossa, enquanto especialistas, é importante pensar e aplicar metodologias ágeis na gerencia do projeto. Não de forma "modular" onde se tenta aplicar alguns conceitos apenas, mas em sua totalidade visando sempre o resultado de sucesso.

E quando você ouvir falar de Scrum ou outro método ágil em seu ambiente de trabalho, não fuja com medo de perder o controle da sua função no time. Sorria e abrace a causa! A chance dos seus conhecimentos serem aplicados com muito mais eficiência dentro de projetos complexos chegou!
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28 de fev. de 2013

Que cara tem um processo de UX



Então, como quase tudo na vida em que a proposta é a excelência ou simplesmente um resultado consistente é preciso pensar antes de fazer.

E pensar, seguido de uma organização das idéias traz para a ação, a cereja que encanta e uma experiencia positiva. Não pode ser diferente com os produtos digitais. E para gerar este elemento “cereja” é gerado a partir dos processos de UX. 

As vezes (e talvez pelo fato de profissionais UX serem novatos em muitos nichos), estes processos não são muito claros e definidos e fica a pergunta no ar: Qual a cara desses processos?

Falando de um modo macro, temos algumas fases claras para cumprir que são:

Estratégia Investigação Análise Design de Produção

Clareou? Não?

Aqui embaixo tem três gráficos bem legais de processos de UX. Se quiser pode copiar ou se inspirar para criar o seu próprio processo. Boas ideias!


Vieram daqui ó:
http://uxmastery.com/what-does-a-user-centred-design-process-look-like/
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2 de out. de 2012

Chegamos nas pequenas agencias!


Então é oficial: os Arquitetos de Informação, Designers de experiência, Analistas de usabilidade, etc, entraram também nas pequenas agencias digitais.

Invadimos uma área habitada anteriormente por designers, programadores, atendimentos, planners e uma série de perfis consolidados no mercado. E nossa gloriosa tarefa é organizar, e muitas vezes acompanhar com micro-consultorias, várias destas áreas sem deixar qualquer má impressão ou desconfortos.

Tudo muito bom, porém tem um detalhe: eles já faziam muito bem seus trabalhos sem nossa presença e muitos deles sabem boas práticas do segmento, possuem anos de experiencia em seu oficio enquanto muitos de nós viemos de skills diferentes e mal completamos uma década nesta labuta. Claro que devemos considerar exceções.

Multifacetas da formação
Para exemplificar comigo mesma: enquanto publicitária e analista de sistemas por formação; estudante de usabilidade com ênfase na infância; estudiosa (leia-se nerd) de psicologia, might beanz, filosofia, história, culinária para dummies, sociologia e nerfs; cantora whatever; estagiaria de dona de casa – que sirva de exemplo meu estrambótico skill –  sou arquiteta de informação e desenhista de experiencias. É facilmente perceptível que construí de forma empírica o meu conhecimento sobre AI, UX e só depois começaram as especializações. E lá no início, por muito tempo fui considerada “aquela mala sem alça” que caiu de paraquedas na equipe.

Sinceramente sou bem humorada demais para me incomodar e hoje em dia, embora as equipes me respeitem como profissional, tendo meu espaço garantido no staff, incorporei a nova distinção ao me apresentar com toques de humor: “arquiteta e mala sem alça”, “designer de experiência e mala sem alça” e por ai vai. As pessoas sorriem e pronto, primeiro gelo quebrado! Sem contar que estes conhecimentos “aleatórios” no inicio geradores de certas desconfianças, hoje compõem minhas pesquisas e estudos de forma significativa e sistemática.

Mas o caminho que inicia no estranhamento, quando surgimos dentro das agencias, e vai até a total absorção da nossa modalidade profissional pede paciência,  pois o nosso desafio é, além de suprir as necessidades de UX e AI do projeto, criar estabilidade social dentro da equipe mostrando que chegamos para somar. E isto pode demorar um pouco, pois no caminho existem vários pequenos obstáculos a se ultrapassar.

Porque estes estranhos estão aqui?
Antes de qualquer coisa, quero deixar claro que isto não é uma constante em nossos ambientes e muito menos algum tipo de desabafo e sim o resultado de varias conversas com colegas de classe que me inspiraram a escrever estas mal-traçadas linhas digitais. Tem muita agencia que nos ama e nos quer! 

Mas para aqueles que estão iniciando em sua empresa, uma área que cuida de informação e experiencia, ou mesmo se você resolveu mudar de ares ou está entrando em uma agencia onde será o primeiro a levantar nossa bandeira, aqui vão algumas informações que será legal saber:

·      Se sua empresa abriu vaga para AI, UX ou se está sendo convidado a ser o primeiro profissional com este perfil, é sinal de que havia uma demanda reprimida e provavelmente as equipes estão envolvidas demais em suas especialidades e se tornou fundamental alguém que esteja exclusivamente trabalhando com a organização das informações e a experiência do usuário dentro do produto digital;

·       Embora usabilidade, arquitetura de informação e experiencia de usuários não sejam coisas que surgiram da noite para o dia como o Nissim Ourfali, estávamos um pouco restritos a grandes agências e grandes projetos. Hoje a experiência é fundamental – as agencias e seus clientes perceberam que quem gosta compartilha – e todos precisam ter um olhar exclusivo para garantir este diferencial decisor.

Desmistificando o mala
Somos frenéticos. Temos que ser. Definitivamente, a imagem do profissional sentado, recebendo jobs pela manhã e entregando no final da tarde não nos pertence, e por conta disto, estamos o tempo todo conversando com todas as áreas, quer seja acompanhando, desenhando ou testando.
Detemos muita informação de projeto e integramos algumas expertises, e por conta de todas essas “andanças” é que surgem as famosas má impressões e a consagração dos malas.

Não estou dizendo nos parágrafos acima que somos como já diria chefito, “monstros sagrados” do digital. Não caro leitor, NÃO somos monstros sagrados e sim adquirimos o fator “corre pela agência e fala com todos” por conta de estarmos constantemente em todas as pontas alinhando e aparando arestas informativas enquanto o projeto estiver em nossa bancada. Ah! E também não somos gerentes de projeto, pois nosso foco é informação e experiencia!

"Mas Iris, no meu trampo tem um cara que se acha só porque trabalha com UX!." Caro leitor, te garanto que esta não é uma característica de formação da classe e esta pessoa não exemplifica o artigo que estas lendo.

De qualquer forma, vamos pensar em coisas simples que podem mostrar de forma simpática o fator “agregador” de benefícios que vem no ato da adoção de um arquiteto ou experienciador para a equipe:

·         Sabemos que tudo o que é novo, e entra no processo dentro de um ambiente profissional, causa certa comoção. Isto acontece quer seja com o café que mudou ou com as novas diretrizes e não poderia ser diferente com um novo profissional que vem orientar a informação e definir a melhor experiencia para a navegação;

·         Todas as vezes que entramos em um projeto, desoneramos alguém de tarefas que poderiam estar atrapalhando a entrega final. Quer um exemplo? Olha que beleza para o diretor de arte se nós pensarmos juntos o modelo de experiencia ideal e suas interações. E melhor! Além de otimizar o tempo ele ainda recebe wireframes – se o projeto pedir – com toda a organização informativa;

·         Os projetos ficam mais fáceis de conduzir em todas as pontas quando alguém se ocupa em definir experiencias e informação e o resultado pode ser um produto muito mais contextualizado e com menos refações.

Viu só. Ainda que seja certa forma nova, a inserção de Ais, Uxs, etc é muito importante. É o inicio de uma nova etapa no modelo de negócios da empresa onde as premissas começam a se agregar à boa experiencia. Todos somam e podemos ajudar a deixar isto claro para todos.

Lembrando sempre que o processo de integração não é apenas conhecimento de área e sim a soma deste com doses de empatia, profissionalismo, determinação e paciência  E esta receita de "juntar" não está pronta, mas pode ser um bom começo! E você? O que tem a dizer? 

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15 de ago. de 2012

10 principios de UX do Google


Os 10 princípios, listados pelo pessoal da GoNow:
1. Foco nas pessoas: suas vidas, trabalhos, sonhos. De nada adianta a premissa “se você construir, eles [os usuários] virão”.
2. Cada milisegundo importa. “Somos tão preocupados com o tempo de nossos usuários, que cada busca feita no Google apresenta o tempo que o sistema levou para retornar o resultado”.
3. O simples é poderoso. “A simplicidade é complexa de ser definida. Pois agrega vários elementos: facilidade de uso, rapidez, acessibilidade, coisas desse tipo. Mas no Google a gente começa o design pelo fundamental, ou seja, pela funcionalidade mais importante do produto”.
4. Envolva os usuários “iniciantes” e atraia os usuários “experientes”.
5. Atreva-se a inovar. “O Google sempre incentiva o teste de novos layouts, desde que a gente atenda à demanda dos usuários”.
6. Design para o mundo. “Nossos pesquisadores trabalham para entender o contexto cultural de cada usuário para que a gente entregue o design certo para cada audiência, para cada tipo de cultura”.
7. Atenda às necessidades de hoje e de amanhã, não espere pela segunda versão do produto.
8. Agrade aos olhos sem distrair a mente. “O conteúdo reina. Toda importância vai para o conteúdo que o usuário está buscando, tudo o que está em volta são “distrações” para que o foco seja fundamentalmente o conteúdo”.
9. Seja digno da confiança das pessoas. “Temos que garantir que o produto cumpra as funções às quais ele se propõe”.
10. Adicione um toque “humano”: não trate as pessoas como se fossem máquinas e computadores. “As interfaces devem criar uma espécie de diálogo com os usuários. A comunicação tem que ser de pessoas para pessoas, precisa ser direta e informal”.
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29 de jun. de 2012

Social Media também é UX


Li este artigo e achei muito legal traduzir uns pedaços e compartilhar com vocês.
O termo "Guru das mídias sociais" tornou-se quase um palavrão dentro da comunidade web. Na verdade, apesar de a maioria de nós, UX designers,  sermos os primeiros a adotar redes sociais como o Facebook ou Twitter, consideramos  este meio de comunicação algo que deve ser de responsabilidade unica dos especialistas das midias sociais.

Porém, mídia social deve ser uma preocupação dos UX designers . Ela é uma parte integrante da experiência do usuário, e nós somos os designers dessa experiência.

A experiência do usuário não ocorrer dentro de um único canal (como um site ou página do Facebook). Os usuários se movem entre múltiplos canais e assim, todos  precisam ser concebidos para uma experiência de usuário consistente.

Atualmente, nosso pensamento sobre mídias sociais raramente vai além do "share this", o escondido botão na parte inferior de cada página.

Descrição: http://auslieferung.commindo-media-ressourcen.de/www/delivery/lg.php?bannerid=3452&campaignid=1018&zoneid=68&loc=1&referer=http%3A%2F%2Fwww.smashingmagazine.com%2F2012%2F06%2F04%2Fsocial-media-is-a-part-of-the-user-experience%2F&cb=57119bee94
Indo Além "Share this"
Recentemente estava criando um seguro de viagens e ao preencher o formulário on-line me deparei com um "share this" na parte inferior. Por que alguém iria partilhar um formulário de seguro de viagem?

Mesmo que o fizessem, qual dos seus amigos iria olhar esta tela e preencher o formulário?Provavelmente nenhum deles!
Será que alguém realmente compartilhar um formulário de seguro de viagem?

O problema aqui foi que o "share this" foi aplicado indiscriminadamente em todo o site, num formato de informação global. 

Não houve um penso estratégico para tornar esse “share this” algo relevante. Provavelmente devido a limitações técnicas, no entanto, só porque algo é mais fácil tecnicamente não é desculpa para comprometer a experiência dos usuários.

Comparei isso com um site ambiental que visitei. Ao ler artigo me deparei com o seguinte fato chocante:

"Apenas 1% dos 560 milhões de moradores da cidade vivem na China estão respirando ar que seria considerado seguro de acordo com orientações da UE."

Esta é uma informação que vale a pena compartilhar. E o fizeram! Bem próxima a esta citação havia a opção de compartilhar com amigos no Facebook.

Qual a experiencia para o usuário?
1.    Foi específico.
Em vez de um discreto "Compartilhar esta página", ele identificou o conteúdo que vale a pena compartilhar.
2.    Facilitou o compartilhamento.
Seguindo o mantra Steve Krug, de " Não me faça pensar ", ele disse ao usuário o que compartilhar e fez o processo fácil em um único botão.

Este é o nível de pensamento que todos nós devemos ter ao criar um "share this” nas páginas de um site. No entanto, não são apenas os “share this” que requerem atenção, mas também os nossos botões "Sigam-nos".

SIGA-NOS. Por que eu deveria segui-lo?
Estava querendo comprar uma Canon, mas ao chegar ao site, uma das primeiras coisas que vi foi um "siga-nos no Facebook". 

Às vezes os ícones de “siga-nos” podem ser uma distração para a principal tarefa do usuário.

Da minha perspectiva esta era uma distração. Eu tinha vindo para o site para comprar uma câmera, não para seguir o varejista no Facebook. 

Este "call to action” pode me distrair e me levar para longe do objetivo do site que é vender e ganhar dinheiro.

Mas enfim, completei minha compra e apareceu uma tela de agradecimentos, onde fui apresentado à opção  "continuar comprando". 

Porquê? Por que eu iria continuar a fazer compras? Eu tinha acabado de fazer compras, por que eu iria começar de novo?

Em vez de um link redundante, agora era a hora de pedir às pessoas para seguir a loja nas midias sociais. Eu tinha terminado meu objetivo e cumprido o objetivo principal do site. Agora era o momento perfeito para ir para uma nova chamada à ação.

O "ask" teria sido ainda mais poderoso, se eles me dessem uma razão para segui-los. Com tantas marcas, celebridades e outros, pedindo-me para segui-los, por que eu deveria seguir este site de comércio eletrônico? O que teria de relevante para mim?

Se em vez de simplesmente pedir-me para "segui-los", acrescentariam alguma coisa, tipo:
"Siga-nos no Facebook para conselhos úteis sobre como obter o máximo de sua câmera nova."
Talvez eu me convencesse a segui-los.

Indo Além compartilhar e seguir
Todas as grandes redes sociais estão constantemente se aperfeiçoando para tornar mais fácil a interação e o cross entre todas as outras plataformas da marca.

Twitter oferece uma variedade de maneiras de integrar estreitamente com o seu site. Um dos meus preferidos é o Hovercard Twitter.

Ferramentas como o Disqus não integra apenas com uma rede social, mas com muitos.

Com tantas ferramentas disponíveis para adicionar funcionalidade social, não temos nenhuma razão para não fazê-lo. No entanto, adicionar estas ferramentas básicas em nossos sites é só o começo. Acredito que o verdadeiro poder da mídia social está apenas começando a ser explorado.

Social By Design
No Facebook têm uma frase: "Social by design". Isso se refere ao seu compromisso de colocar o social no centro de tudo que fazem. Para eles, a rede não é apenas sobre o conteúdo gerado por usuários, mas sobre a interação entre eles.

Creio que este princípio se estende para além da rede social e pode ser aplicado a muitos outros sites também. 

Somos seres sociais, portanto, muito do nosso comportamento e tomada de decisão é ditada por outros. Isto é bem entendido nas mídias offline e é algo que precisamos levar a sério no online também.

Se estivermos considerando um carro para comprar, onde comer fora ou simplesmente uma escola, gostamos de ouvir dicas e opiniões  dos nossos amigos, certo?

On-line também somos criaturas sociais. Ao comprar na Amazon, valorizamos as opiniões de quem já comprou, muitas vezes mais do que as informações descritas do produto. Igualmente estamos mais propensos para opinar, quando vemos que muitos já o fizeram.

Quando se trata de compras, vamos colocar mais peso em opiniões de consumidores do que material de marketing.

Por exemplo, embora a Amazon permita ler as opiniões de outros compradores, seria ainda melhor se as opiniões de amigos de confiança (por exemplo, seus amigos do Facebook) fossem as primeiras a serem vistas na página. Uma opinião de um desconhecido é bom, mas um comentário de um amigo é muito melhor!

Lembram-se do site ambiental que mencionei anteriormente? Ele me permitiu compartilhar uma citação específica, no entanto eu seria ainda mais impulsionado a compartilhar o link, se abaixo do botão de compartilhamento mostrasse alguns dos meus amigos que já tivessem partilhado a citação. 

Eu confio no julgamento dos meus amigos. Se eles compartilharam, então deve realmente valer a pena compartilhar!

Se eu puder ver um dos meus amigos já twittou algo, eu sou mais propensos a fazer o mesmo a mim mesmo.

Alguns sites já estão começando a aproveitar as nossas redes de amizade. Um exemplo é a Etsy , uma empresa que vende produtos feitos à mão. 

Você pode fazer login no site pelo Facebook  e ele vai sugerir produtos adequados para os seus amigos com base em seus interesses. 

Embora as sugestões não sejam perfeitas, são muito mais eficientes do que sugestões genéricas de "presentes para ele" ou "presentes para ela".
Etsy usa Facebook para sugerir presentes para seus amigos.

E isto não precisa ser limitado a e-commerces. Um site tipo Globo.com poderia usar os tweets e comentários sobre um artigo como uma indicação de temas populares que poderiam ser abordados com mais profundidade. 

Você poderia até pedir diretamente que os usuários sugerissem idéias de produtos ou serviços novos que eles desejem. Tradicionalmente, este tipo de pesquisa de audiência e desenvolvimento de produtos tem sido um negócio caro, mas a mídia social oferece a possibilidade de obter este tipo de feedback  gratuitamente.

O problema com a super utilização das mídias sociais
Muitos de nossos sites são sociais por acaso, e não "estrategicamente" sociais. Uma nova midia surge e a gente integra e pronto. Nem consideramos o quadro maior.

O autor cita seu próprio site como exemplo. Como muitos, este site tem evoluído ao longo de vários anos e neste ínterim. foram adicionadas novas funcionalidades sociais.
·         Comentar sobre um post de blog.
·         Contribuir para uma discussão no fórum.
·         Juntar-se à página do Facebook.
·         Seguir no Twitter.
·         Comentar sobre as mensagens de áudio que lançamos.

Com tantas opções, ninguém podia acusa-lo de não ter um site social. O problema é que a conversa fica fragmentada e aquelas postagens no Twitter não contribuem com as que postaram no Facebook. Igualmente, os comentaristas do blog vão perder a discussão encontrada no fórum.

Isso é porque foram adicionadas novas midias, porem não integradas de forma pensada para criar uma comunicação ampla e consequentemente mais completa. 

Se o site fosse projetado com o social em mente desde o início seria assim o cenário:
  1. Quando criassem uma nova postagem no blog, poderia criar um tópico no fórum.
  2. Comentários postados no blog iriam aparecer no fórum e vice-versa.
  3.  Igualmente, quando o post fosse liberado, também pode ser enviado para o Twitter e Facebook. 
  4. Se alguém respondeu em qualquer uma dessas redes sociais, a resposta seria inserida nos comentários do site.
Embora não seja perfeito (por exemplo, usuários do Twitter ainda não veriam os comentários feitos por usuários do Facebook de forma orgânica), é um passo a frente. 

O papel do Site
Esse é o ponto: Seu site deve ser o centro de interação social, e não o cara sentado nas arquibancadas vendo tudo acontecer ao redor. 

Ele tem o potencial de reunir conversas através de múltiplas redes e permitir aos usuários interagir com os amigos, quer comprar uma câmera ou compartilhar uma citação inspiradora.

Meditemos pois. E se quiser ver o texto completo o link é: http://www.smashingmagazine.com/2012/06/04/social-media-is-a-part-of-the-user-experience/
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