7 de mar. de 2012

O comportamento na era da informação



O comportamento na era da informação

Depois de calorosas conversas com colegas de profissão, onde o ponto crítico girava em torno de evolução dos produtos web e interações com mídias sociais, fiz uma pequena reflexão, pontuando as mudanças significativas que ocorreram neste processo.

Qual o tamanho dessa informação?

Nós que trabalhamos com o digital sabemos que o momento da informação é diferente e reflete em nosso comportamento, pois ainda estamos nos adaptando e aprendendo alimentar corretamente este novo “comunicar sem palavra falada”. Sabemos que esta informação expressa emoções, intenções e vontades por isto é um período de grandes mudanças que afetam cultura, sociedade, entretenimento e principalmente economia.

Falamos mais via web e as mídias sociais nos ajudaram a enxergar nossa voz de usuário participativa e muitas vezes decisória, ao mesmo tempo em que evidenciou (e para alguns obrigou) a necessidade de informação nos sites que oferecem produtos ou serviços.

Por exemplo, vou criar um e-commerce, meu foco é venda de produtos então crio um leque amplo de produtos e tenho que ser bastante abrangente nas informações dos produtos, quer sejam principais (diretas sobre o produto) e acessórias (dicas, sugestões, feedbacks, etc.).

Se não envolver o consumidor criando uma atmosfera de credibilidade e confiança não atinjo meu objetivo e isto acontece quando não deixamos margens para dúvidas e inseguranças. A empresa tem que estar lá visceralmente e esta presença deve transmitir credibilidade, eliminar dúvidas e evitar interpretações equivocadas.

Ah Iris, mas vamos fazer do site um livro de 800 paginas?

Não leitor aflito! Não falo em quantidade, mas em qualidade. Imagine hoje, pegando o gancho que o usuário produz informação que se espalha. Esta informação disseminada é de uma empresa que não se expressou corretamente (vendeu algo que não pode entregar, promete algo que não vai cumprir, deixou de falar algo importante ou falou tanto que nem foi lido), pode ser tão negativa que o prejuízo desta simples ação de um “carinha” qualquer não chegaria perto do valor de um investimento em organização desta informação toda.

E a coisa não para por ai. O número de pessoas conectadas cresce proporcionalmente a medida que novos aparelhos com acesso a internet são disponibilizados (smartphones, tablets, etc), aumentando a necessidade vários formatos de visualização desta informação toda. E isto muda o ambiente e tratamento. Sim senhores responsáveis por organizar estas informações todas, somos obrigados a sair da nossa zona de conforto das diretivas já conhecidas da profissão e olhar além, prevendo e comportando estes novos formatos de conteúdo.

Você consegue perceber que não falamos deste volume de dados em mensuráveis em caracteres, mas em qualificação e racionalização dessas informações que podem resultar em retirar informações desnecessárias ou inserir complementares?

O comportamento do projeto

Relembrando o básico: quando uma pessoa entra no ambiente internet, quer encontrar, entender e gostar daquilo que esta vendo ou mesmo buscando. Nosso objetivo enquanto profissional da área é encontrar a forma mais simples para isto acontecer.

Ao contrário de alguns anos atrás, existem ferramentas e softwares que ajudam a trazer esta simplicidade e encontrabilidade para dentro do projeto e para isto é necessário sinergia. A convergência de tecnologias não é mais uma “frase de impacto” para “causar” impressões positivas em quem a lê ou escuta, mas uma necessidade para absorver e fidelizar os consumidores de web. Para nós que lidamos com informação, essa troca é fundamental para a gerência e desenvolvimento de produtos eficientes.

Não temos necessidades de ter formações em psicologia, antropologia, e outras porem a multidisciplinaridade é fundamental. Calma... Você não precisa sair fazendo desde Planejamento até SEO, mas é importante que saiba o que significa e o impacto da área no projeto. Além de melhorar a conversa entre colegas vai despertar o olhar amplo (que é muito superestimado atualmente entre os clientes e empregadores). Entenda o mercado, tendências, perfil de cada público e tudo que nos trouxer informações fiéis sobre o comportamento dos consumidores virtuais e sobreviverá com louvores a essa empreitada de criar uma solução web de sucesso.

Tá... Mas e ai?

Você falou da informação que mudou, da exigência do consumidor e disse também que se ele não gostar do site vai sair falando mal por ai e o pior...tem gente que vai acreditar.

Ah! Falou também que os caras que vão fazer o site tem que pensar numa vibe “para o infinito e além” do Buzz Lightyear (To Infinity and Beyond) e conversar com várias áreas para achar a melhor forma da empresa aparecer bem aos olhos do cliente e comprar o produto. Sem esquecer que está todo mundo acessando o site em vários aparelhos e a informação tem que sair legal em todos eles.

Agora me diga como eu faço para falar com o consumidor e sair bem na conversa. Tem como?! Quem é esse cidadão que vai conhecer e espalhar na web?!

Olha leitor carente de atenção... O sucesso depende dos fatores que citou acima e também de entender seu publico. Abaixo alguns lembretes importantes na hora de comunicar dentro da web:

A acessibilidade virtual é uma realidade e hoje, pessoas de qualquer nível de conhecimento em internet podem acessa-la através de computadores, celulares, notebooks ou outros devices e por isto o conteúdo deve estar disposto claramente seja qual for o aparelho que irá acessá-lo.

Consumidor produz conteúdo e este deve ser considerado e estudado, pois pode transmitir informações importantes sobre produto e sobre a organização da informação que se referiu.

Cross Media harmônica para os meios de comunicação funcionarem de forma eficiente nesta era de informação é importante que haja uma troca entre eles.

Resumindo a ópera as mudanças são significativas, porém a regência da comunicação continua intocável:

Ainda temos um emissor (o site da empresa), que envia a mensagem por um canal (internet) sem ruídos (Banda larga? Não! Sem ruídos que atrapalhem a mensagem e não seu carregamento).

O usuário (receptor) que precisa encontrar a informação entra no site, recebe e decodifica a mensagem e depois feliz por ter entendido, envia seu feedback pelo canal (compra, entende, responde ou seja qual for a ação que seu produto web queira que ele tenha) que será absorvido pela empresa.

Uma boa dose de conhecimento prático, boas metas e olhares para estes pontos citados podem render um bom caldo. Não é?

Compartilhar

Postagens Relacionadas

O comportamento na era da informação
4/ 5
Oleh

Assine via e-mail

Adicionar o seu endereço de e-mail para subscrever .

1 comentários:

Escrito comentários
avatar
Oi
11:43 AM

Adorei esse artigo: http://webinsider.uol.com.br/2011/09/05/a-fragmentacao-e-o-destino-das-midias-sociais/

E, através dele, achei o seu blog. Trabalho com comunicação digital, passei em empressas como Hi-Mídia e Provider, mas agora estou me dedicando a criação de uma nova rede social. Se pudermos conversar via Skype, será uma grande ajuda e sei que vou ter opiniões contundentes. Obrigado e tenha muito sucesso. Abraço.

Reply
Página inicial