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10 de nov. de 2015

E-commerces gringos com checkouts inspiradores



Hoje em dia tem e-commerce de tudo e a medida que a oferta venda de produtos aumenta no meio digital, aumenta também a quantidade de pessoas que compram online.

E o que a gente encontra por ai? E-commerces atraentes que fazem brilhar os olhinhos do cliente mas que as vezes esquecem que depois de escolher o produto, ele vai ter que entrar num túnel - para muitos deles negro, tenebroso e duvidoso – do fechamento do carrinho, finalização da compra, o checkout.

Uma coisa é certa: Ninguém em sã consciência vai largar os dados do cartão de crédito num site qualquer. Observamos o grau de confiança que ele demonstra durante toda a navegação, mas é na hora de fechar a compra que dá o veredito.

Pensando nisso e por ser uma compradora online inveterada e diversificada (sério! Vou de figuras de ação a energia solar), resolvi trazer umas informações bem legais de um artigo que li. Ele apresenta uma lista de e-commerces gringos com checkouts simpáticos e inspiradore.

Para alguns pode ser mais do mesmo, para outros pequenas simplicidades que são esquecidas na hora do corre corre do projeto de e-commerce e para quem estiver começando no mundo das vendas online e precisa de dicas,  dará uma ideia clara de como criar uma página de checkout que aumente as conversões e transforme visitantes em clientes.

Vamos lá!

Apple
http://www.apple.com/




Ofere uma opção bem simpática chamada Guest Checkout que dá o conforto para o cliente de não precisar preencher todos os seus detalhes antes de fechar a compra. Alguns e-commerces brasucas tem a compra em 1 click. É disso que estamos falando!
O lado B desta feature é que os dados do usuário não ficam registrados.

Bellroy
http://bellroy.com/



Express checkout. Em 1 página você finaliza a compra e consegue ver todas as informações que está inserindo num único local. Simples e eficiente para os públicos que não tem tempo e nem muita paciência na hora de concluir uma compra online.

Nixon 
http://www.nixon.com/us/en/



Esse exemplo é para os mais clássicos que ainda apostam nas etapas para concluir a compra. Ele utiliza uma barra de progresso que mostra para o cliente o tempo todo onde ele está e quanto falta para concluir.
Outra coisa bacana é que inclui links para política de transporte marítimo, política de devolução, detalhes sobre a garantia do produto e aviso de privacidade para trazer mais confiança aos clientes.

Amazon
http://www.amazon.com/



Isso é legal! Sign in enxuto. Você insere o e-mail ( que vai ter que inserir de qualquer jeito mesmo, sendo novo ou não por alí) e depois avisa se é cliente ou é novo cliente.

Made
http://www.made.com/



Tem um timer! Os designers deste site adicionaram um cronômetro de contagem regressiva na página para criar um senso de urgência nos compradores.

Além do timer, a página também mostra o quanto os consumidores estão economizando em suas encomendas, tornando-os mais confiantes sobre sua decisão de compra. Uma seduçãozinha para finalizarem a compra.

Zappos 
http://www.zappos.com/



Para gerar maior sensação de conforto e confiança na hora de fechar a compra, eles posicionaram selos de segurança, cadeado (simbolizando a compra segura) e logotipos de cartões de créditos tradicionais no mercado.
Além disso, para fechar a confiança com chave de outo, ele permite editar as compras durante o processo de fechamento e até mesmo remover itens.

Dune Londreshttp://www.dunelondon.com/



Resumo da compra no inicio do processo de compra. E ele ainda garante que os clientes saibam exatamente o quanto estão pagando à medida que passam pelo processo de checkout.
Esse recurso garante que os clientes não estão sendo pagando taxas escondidas. É uma experiência de compras clara e simples.

Simplyhike
http://www.simplyhike.co.uk/



Isto parece óbvio mas ainda não é! Sites com várias opções de entrega com valores, prazos claros é importantíssimo.

E várias opções de pagamento, incluindo paypal, pagsguro e boletos é algo a se considerar seriamente na hora de montar uma loja online.

Esse recurso ajuda a um e-commerce loja diminuição carrinho de compras abandono e aumentar as conversões.

Se você gostou e quer ler o artigo original com mais informações clica aqui



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10 de mar. de 2015

Dados, conteúdo e informação

“A informação não é uma moda passageira. Ele nem sequer foi inventada na era da informação. Como conceito, a informação é velha como a linguagem.”

As vezes, durante o trabalho, fico me questionando sobre as equipes UX que convivo e sobre a compreensão de todos sobre o que é a informação e o significado de sua arquitetura dentro de um projeto.

Tem um livro bastante interessante de Abby Covert, chamado “How to Make Sense of Any Mess” que coloca de forma simples e simpática, este ponto tão importante e crucial que é a arquitetura da informação nos projetos, que muitas vezes tem ficado esquecido em meio a tantos novos expertises e demandas do mercado. 

Abaixo vou trazer alguns pontos legais que gostaria de dividir com vocês;

 Primeira coisa que precisamos resgatar é o entendimento de que informação não é uma coisa.

Ela não é objetiva e sim subjetiva e representa tudo o que o usuário irá interpretar a partir do arranjo ou sequencia de “coisas” que encontra.

Exemplificando, imagine que está procurando por uma fatia de bolo de chocolate em uma confeitaria.

Quando você entra na loja, pode constatar que existem várais fatias de um apetitoso bolo de laranja, lindamente arranjadas no expositor. E ao lado delas, existe um prato com uma única fatia de bolo de chocolate.




Quando olha para a fatia solitária pensa logo que deviam existir mais fatias neste prato e que possívelmente compraram todas, restando apenas a que está sendo apresentada no balcão.

A maioria das pessoas iria pensar neste sentido pois foi criada uma crença social, baseada em evidencias que se repetiram ao longo dos dias do consumidor, que em um expositor, havendo um único produto, possívelmente os demais do mesmo tipo já foram comercializados. Certo?

Agora imaginemos esta mesma única fatia de bolo estratégicamente colocada no meio do prato e cercada de pequenos fios de chocolate. Alguns desavisados poderiam pensar que trata-se de uma fatia “especial”, uma receita única que foi desenvolvida e está ao alcançe daquele que a comprar.



O que aconteceu neste exemplo é que, quando reorganizamos o prato de bolo, com a inteção de mudar a forma como as pessoas interpretam a mensagem que ele está passando estamos arquitetando informações.

Percebam que, embora no exemplo dado acima, pudemos organizar as fatias com a intenção de mudar o significado da comunicação, não estamos realmente fazendo a informação seguir o curso planejado pois isto é uma tarefa que só os usuários podem fazer.

São eles que apropriam o significado informativo apresentado. Isso nos remete a um outro ponto bastante importante que tem ficado esquecido também: Informações não são dados ou conteúdos. Os dado são fatos, observações e perguntas sobre algo.

É o penso que o usuário está colocando para entender a informação que está sendo apresentada. No exemplo do bolo é a reflexão que ele irá fazer para entender se a fatia é a ultima disponível para venda, se é um produto especial, etc.

Já o conteudo pode ser a própria fatia, os fios de chocolate, palavras, documentos, imagens, videos ou seja lá o que estiver organizando. A informação é a resposta que cada pessoa deu para este conjunto de dados e conteúdos.

E tem uma outra questão importante que também está atrelada a informação: A ausência de conteúdo ou dados pode ser tão informativa quanto a presença dos mesmos.

Ainda no exemplo da fatia de bolo de chocolate, caso estivesse no expositor apenas o espaço vazio, com a etiqueta informando o preço, ainda assim, estão sendo fornecidas informações arquitetadas para que o usuário conclua da forma que melhor contextualizar a “não informação”.

Ainda neste exemplo, o usuário pode pensar que o produto é muito popular, logo está esgotado ou simplesmente que não existem bolos de chocolates para serem vendidos nesta confeitaria.

 Neste caso o espaço vazio entre os demais bolos expostos é o conteúdo e a impressão e observações que as pessoas fazem acerca desta ausencia são os dados e a conclusão é a informação decodificada.

Neste exercicio de pensar juntando dados e conteúdos, surge mais uma vez a informação e nos exemplos acima, pudemos perceber que pode ser projetada para atender diferentes necessidades.

Mais um exemplo bacana: Se você rasgar o conteúdo de seu livro favorito e jogar as palavras no chão, a pilha resultante não é o seu livro favorito. Se você definir cada palavra de seu livro favorito e organizar as definições em ordem alfabética, você teria um dicionário, não o seu livro favorito.

Se você organizar cada palavra de seu livro favorito, reunindo as palavras definidas de forma semelhante, você tem um dicionário de sinônimos, e não o seu livro favorito.

Nem a sopa de letrinhas no chão, nem o dicionário nem o dicionário de sinônimos é nada parecido com o seu livro favorito, porque foi a arquitetura das palavras criadas quando o autor escreveu o livro que determinou como você iria interpretar e utilizar a informação resultante.

 E vamos falar de usuários: aqueles cabras que se relacionam com as informações. Quando usamos a palavra usuários, estamos nos referindo a alguém que está consumindo algo, no caso em questão: a informação.

O que podemos resumir desta conversa toda a partir deste ponto é que: a Informação é trasmutada pelo usuário de acordo com o que ele interpreta e entende dos dados e conteúdos fornecidos a ele. Certo?

Outra coisa importante que nunca podemos esquecer: O usuário é, na grande maioria das vezes, uma pessoa.

E quando se trata de pesoas interpretando coisas, percebemos como são complexas e cheias de contradições estas criaturas podem ser, pois são únicas e baseiam suas crenças, julgamentos e entendimentos nas memórias e aprendizados culturais, sociais e tudo aquilo que contribuiu para sua construção enquanto pessoa.

Por conta disto tudo, temos uma maneira particular e única de interpretar e se relacionar com o mundo ao redor e com as informações que dele provém.

E para a arquitetura de informação, cujo sentido acontece através da interpretação que as pessoas dão a um conjunto de dados e contextos, isto se torna desafiador.

 E digo mais, só a arquitetura de informação vai além da manipulação dos conteúdos e ultrapassa corajosamente as bordas da realidade atual, perguntando, pesquisando e inspirando mudanças na forma como as pessoas abordam e interagem com a informação web.

Em tempos de excesso de contextos, conteúdos e dados, se torna fundamental que a informação seja organizada de forma que as pessoas entendam do modo mais objetivo e simples possivel.

Para que isso aconteça, seja qualquer coisa que você for dentro de um projeto digital, antes de tudo, seja AI.

 Leia um artigo com esta informação e muito mais aqui 
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5 de set. de 2014

Digital não é um departamento; é uma maneira de pensar.

Drew McLellan, um cabeção do digital nas gringas, escreveu um artigo bem legal e resolvi compartilhar com vocês.

As empresas, não somente agencias (que fique claro), estão aprendendo e construindo uma integração do digital dentro do tradicional marketing aplicado antigamente.

Isto não significa que não existam erros sendo cometidos diariamente, pois esta é uma lição a ser aprendida de forma empírica em muitos casos. E deslizes podem acontecer em qualquer organização, até nas de maior prestigio como o The New York Times.

E por este motivo, o The New York Times, que este artigo foi criado.

Há um tempo, acho que pelos idos de 2010, o NY Times deixou na rede alguns documentos sobre a nova interface do portal deixando claro que era moderninho e estava ligado no digital.

Bacana esse posicionamento, mas ainda hoje, o The NY Times, uma das mais importantes instituições jornalísticas do mundo, está lutando para criar uma integração digital adequada dentro de sua estrutura.

Essa informação foi dada pelo BuzzFeed, que teve acesso a um relatório interno da organização jornalística.

Então, o que isso pode ensinar para o resto do mundo?


Isso só torna mais claro que a combinação de mídia tradicional e digital não é fácil para qualquer empresa, e que até mesmo a mais prestigiada das organizações cometem erros comuns, incluindo o tratamento digital como algo que é separado - e muitas vezes secundário - do resto das operações.

Linhas divisoras
Ok, aposto que se chegou até este paragrafo já deve ter feito um rápido overview de empresas que inseriram o digital dentro do marketing. 

Você certamente percebeu que, embora muitas empresas tem no seu departamento, pessoas que se dedicam especificamente para as mídias digitais, ainda assim, é importante que todos os colaboradores desta empresa, independente do departamento que pertença, precisam pensar digitalmente.

Principalmente se este departamento for ligado a marketing, publicidade e criação em geral. Se eles estão focados em estratégia, criação, ou meios de comunicação, eles precisam saber o cenário digital e entender a cultura que permeia todo esse penso.

Por quê?
Porque digital não é um departamento. É uma maneira de pensar!


Lá no começo da era digital, quando se percebeu que dava para vender na internet, o marketing era usado como uma bandeira cool dos moderninhos e descolados, mas agora essa pose não cola mais: tem que saber integrar de forma orgânica. 

E não somente nas agencias (que tem a obrigação de estar pensando exaustivamente nessa integração harmoniosa), mas também as empresas que tem ou querem ter seus produtos e serviços expostos nas redes sociais e nos buscadores, por exemplo.

Momento óbvio
“... Falar que uma empresa de marketing faz digital é como dizer-lhes que os jornais têm escritores na equipe.”


Então...
A maioria dos clientes de agencias, as empresas, já percebeu pela sua própria rotina pessoal dentro da web, que existe um mix de canais e estratégias (incluindo as digitais) que podem comunicar de forma eficiente com os seus clientes, pois se comunica desta forma com eles.

E eles vão para as agencias com esta mentalidade, encontram equipes que não se conversam, pois o resultado acaba refletindo nas campanhas apresentadas e voltam para casa querendo resolver dentro de seus departamentos.

Eles sabem que a maioria dos potenciais clientes não fica mais apenas passeando em suas lojas físicas para comprar seus produtos/serviços.

Por experiência própria, já identificaram um padrão que é simples: os consumidores começam sua busca online e que a sua presença digital inteligente vai ajudar a fidelizar os clientes no início do ciclo de vendas.

E alguns até sabem de algumas ferramentas que fornecem relatórios muito profundos sobre o comportamento do cliente dentro dos canais digitais.

Projetando a estratégia da agencia
Como podem as agências integrar digital em suas estratégias tradicionais offline? Aqui estão três maneiras de fazer direito digital:

  • Integre o "departamento" digital com o resto da empresa. Separar diferentes disciplinas não apenas impede seus funcionários de se comunicar, mas também  impede de colaborar. Lembre-se, cada funcionário precisa ser digitalmente educado. Inicie o processo, permitindo que trabalhem juntos em um clima de harmonia para quem aprendam uns com os outros, aumentando o leque de ideias de estratégias, tanto online quanto offline.
  •  Participe de conferências digitais para se manter informado. Crie uma rotina de palestras de compartilhamento de conhecimento, frequentem fóruns de marketing digital e offiline para que desta forma cada membro da equipe aprenda algo novo.
  • Pense de forma holística. Evite criar oportunidades digitais artificiais. Em vez disso, deixe vir de forma natural. Mapeie o funil de vendas de um cliente, e identifique as oportunidades digitais e tradicionais que você tem. Então, construa um plano de marketing em torno delas.


Acabando com a Divisão Digital
Digital é a forma como os clientes e os seus clientes se conectar ao mundo. É por isso que "digital" não é um termo mais relevante. É simplesmente como as coisas são feitas na vida de seus clientes e em uma agência de sucesso. Percebem?



Se você e seus clientes estão indo para bater a concorrência, você precisa mudar a estrutura de sua empresa para acomodar o mundo digital. Isso significa acabar com a divisão entre o digital e o tradicional em favor de uma abordagem completamente integrada.

Não viva no passado, quando marketing digital era uma novidade. Torne o "digital" de suas campanhas e estrutura integrados  ao mundo moderno.


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8 de ago. de 2014

Como a UX pode influenciar no ROI de sua empresa


Todos nós sabemos que quando nossos clientes contratam um serviço de desenvolvimento ou criação de qualquer produto web, a coisa que ele mais quer é aumentar seu ROI.
Oi? RÓI? Dos Menudos
(só os nascidos nos anos 80 podem entender)
Então, para aqueles não familiarizados com o termo, ROI (rói) é a sigla para Return on Investment.
Na nossa tradução brazuca fica Retorno sobre Investimento  e consiste na observação da relação de dinheiro ganho e/ou perdido em um determinado investimento. Se você está acostumado a trabalhar com o Google Adwords deve ouvir direto este termo.
Então pensei na dificuldade que algumas empresas sentem em passar a importância da UX dentro do projeto e achei um artigo gringo super legal que dá alguns pontos importantes de defesa na hora de fechar o projeto.
Vamos a eles:
Os custos de desenvolvimento reduzido 
O planejamento cuidadoso no início do processo de concepção de um produto vai economizar tempo, dinheiro e esforço a longo prazo.
Um estudo realizado por Smith & Reinersten considerou que as decisões-chave do sistema de design feitas durante os primeiros 10% do processo de concepção de um produto pode determinar 90% do custo e desempenho do produto.
A dica: um investimento em UX, com direito a testes de usuários, irá salvar o projeto de correções impactantes no final.
Custos de suporte reduzidos
Um produto com melhor usabilidade minimiza potenciais problemas de suporte ao cliente e consequentemente, reduz os custos de suporte.
Um estudo realizado por Pressman constatou que 80% dos custos durante o ciclo de vida de um software se originam na fase de manutenção e para dar uma dramatizada no cenário, o estudo também constatou que a maioria desses custos surgem porque as necessidades de navegação do usuário não foram previstas e/ou satisfeitas.
Então colega, é a hora de chegar ao cliente e dizer que “Investir em usabilidade ajuda a resolver esses problemas durante a fase de projeto, onde podem ser tratados a um custo muito menor. “
Aumento de Vendas
Não estamos falando nenhuma novidade quando afirmamos que uma melhor usabilidade para os clientes faz com que fiquem mais propensos a consumir o produto/serviço oferecido, não é mesmo?
Vamos aos fatos: mais um estudo realizado pela Creative Good descobriu que proporcionar uma melhor experiência para seus clientes pode aumentar o número de compradores em 40%.
Outro estudo de UI descobriu que, ao fornecer "informação suficiente para os seus clientes na hora certa” você pode aumentar as vendas em seu site em até 225%.
#sonhodeconsumodasempresas
Conclusão
Agora já sabe como impressionar o cliente na hora de fechar o projeto! Na reunião você só precisa acrescentar os benefícios de se investir em usabilidade e fazer com que entendam que estes não terminam com o usuário. Vão além: um projeto de usabilidade adequado poupa dinheiro em suporte e desenvolvimento e também pode aumentar a receita da empresa com maiores vendas
Lembre seu cliente de que o  tempo e o dinheiro que irá investir em UX fornecerá uma série de benefícios a longo prazo.
Quer ler o artigo na integra clica aqui ó 
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2 de jul. de 2013

Consumidores preferem o design adaptável


Uma pesquisa feita pela Netbiscuits  mostrou que as pessoas preferem navegar em celulares, smartphones e tablets, encontrando o conteúdo procurado em sites adaptados, ao contrario do que muitas marcas pensam, quando criam aplicativos que duplicam o site no intuito de tornar a navegação no conteúdo mais amigável..

Isto mostra que amigável mesmo é navegar no site original, portanto é muito importante estruturar o site para ser visto por vários devices. Talvez os aplicativos possam ficar restritos a apoio de marca em promoções e destaques de produtos/serviços.

Foram entrevistados 5000 consumidores de informação online em 10 mercados, incluindo o Brasil, para entender o comportamento destes dentro deste universo.

Alguns pontos interessantes desta pesquisa:
  •   De todos os entrevistados, apenas 27% dos consumidores costumam baixar aplicativos dos sites de suas marcas preferidas;
  •  76% dos entrevistados disseram que não navegariam em um webisite  que não fosse adaptado para celular;
  • Ao navegar ou procurar informações na web móvel, 79% dos entrevistados disseram que preferem ter a opção de usar um site móvel, não um aplicativo do site;
  • 18% que estavam felizes apenas usando aplicativos nativos. 
"Estes pontos de vista são essenciais na definição de como as marcas se envolver com seus clientes online" disse Sally Applin, um antropólogo social e Ph.D.

É um momento de pensar se vale a pena as marcas investirem em aplicativos que substituem seu site e que não possuem o conteúdo e a usabilidade natural do site.

Talvez a saída mais eficiente para que estas marcas saiam na frente, seja implementar um design adaptável para todas as telas em todos os ambientes de internet móvel. Não é mesmo?
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18 de jun. de 2013

Adeus ao neolítico da internet. O mundo está acordando

Ontem eu participei de um ato cívico, talvez com o mesmo fervor que nossos pais e avos tenham tido a décadas atrás. Sentada na minha sala, entre meus textos sobre experiência de usuário, felinas enlouquecidas e desenhos do bob esponja de fundo eu pude ver toda a movimentação do Brasil em torno de um ideal e ajudar compartilhando as informações em minhas redes sociais.

Milhões de brasileiros nas ruas e outros tantos online gritando pelos seus direito. Duas massas gigantescas, uma real e outra virtual, com uma única voz. E tudo isto por causa de um facilitador indispensável: a internet.
Pude ver as mídias sociais passando de vitrines de pessoas felizes  para algo mais real e urgente, onde os posts que não faziam menção ao ato cívico ficavam perdidos, esquecidos num mar de informações sobre o que se passava no Brasil e no mundo.

 Há tempos atrás eu falava dessa apropriação das ferramentas sociais que a internet permite, e estes últimos tempos pudemos perceber o cunho social em sua mais plena forma de exercício, ligando pessoas que talvez nunca se vejam pessoalmente, a modelos e causas importantes e definitivas para uma melhora quer seja local ou mundial.

Que fique claro que meu foco aqui não é a politica nem o descontentamento das pessoas com seus países, mas sim a facilitação que a internet permitiu esse expressar e muito mais, foi além, permitiu articular e concretizar.

Eu lembro também que eu falava sobre a fase de “testes” que a internet estava passando, o surgimento das celebridades e sua rápida ascendência e queda e como todos nós a explorávamos para encontrar seu sentido na nossa sociedade criada pelas mídias sociais. Tudo sempre começou conversando com nossos conhecidos, depois as marcas buscaram se apropriar de espaços dentro deste contexto e conversar com seus clientes  (talvez um começo do amadurecimento) e agora vemos também atividades de cunho democrático acontecendo. Primeiro eu conversei com meu vizinho, depois com a marca do meu carro e agora eu converso com e sobre meu país.

Isto que está acontecendo deixa claro para mim a importância e o “assentamento” da função da internet como veiculo de comunicação muito rápido e eficiente. A televisão, que até então era nosso modelo de informação instantânea, não consegue ser tão imediata mesmo com boletins especiais parando sua programação rotineira e os repórteres desse novo modelo de comunicação são os mesmos embaixadores das marcas dentro de suas mídias sociais.

Fica muito claro que vivemos um momento impar e histórico não somente no quesito politico, até porque não é este o ponto do texto, mas no que diz respeito a comunicação social. Aquele período neolítico da internet onde as pessoas davam seus primeiros passos sociais com os outros povos porém ainda ficavam sem saber o que fazer,  está passando de fase. Estamos mais maduros no que diz respeito aos potenciais informativos e comunicativos que a rede pode oferecer e isto nos modifica.

E isto é grande e valioso e nós, que estudamos e aplicamos soluções para a internet estamos construindo uma historia muito significativa. Romantismos e idealismos a parte, este momento é aquele em que encontramos nosso lugar neste espaço cibernético e por isto, empresas, criativos, desenvolvedores, temos que ficar bem cientes de que o internauta tem voz, anda em grupos e é ouvido.

E isto não é tarefa de uma determinada expertise pois é uma mudança de pensamento e atinge a todos. O desenvolvedor, o designer, o dono da empresa e o atendimento tem que saber que as coisas estão mudando no digital e não podemos perder tempo em “modinhas” pois o seu internauta não está ligando para ela. Ele quer mais e além.

Se isto ainda não estava claro para algumas marcas que os últimos acontecimentos deste mês sirvam de alerta. O mundo acordou. Não foi só o Brasil.

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20 de fev. de 2013

O que os Lideres de UX podem aprender com Phil Jackson

Estava eu lendo um artigo e não aguentei. Traduzi, “IRISei” e trouxe para compartilhar com vocês.O artigo foi escrito para os profissionais UX mas com certeza cabe a leitura para todos os lideres de áreas. Bom proveito!

Liderar uma equipe de profissionais talentosos de UX não é fácil. Administrar as energias criativas e os egos que vem com cada um deles, descobrir maneiras de nivelar o tratamento de toda a equipe considerando suas divergências, manter os projetos sob controle e ainda ter a consideração e admiração da equipe não é tarefa fácil. Aliás, não é tarefa e sim uma manobra radical de snowboard (para refrescar as idéias em tempos de calores extremos) nunca antes tentada.

Parece impossível né? Mas existem outras profissões de certa forma semelhantes: ser técnico da NBA.

Olha a realidade do cara: Disputar jogadores com o mercado, fãs enlouquecidos (tudo bem... os UX não estão com essa bola toda, eu sei), proprietarios que veem o campeonato como unica fonte de dinhe, digo, sucesso e o famoso drama da equipe que nunca é a mesma em duas temporadas seguidas. Drama. Muito drama!

Mas, dentro de toda essa loucura, existe um treinador bem sucedido: o grande Phil Jackson que é considerado o maior treinador de todos os tempo.
Ele definitivamente é o cara. Abrazucando a coisa toda, podemos dizer que ele é alguma coisa parecida com o nosso técnico da seleção de vôlei, o Bernardinho.



Com esse skill todo prosa, o que pode os UX leaders aprender com este grande mestre no que diz respeito a integração de equipes?

1 - Desenvolver a quimica da equipe com abordagens indiretas
Ao contrario do padrão consolidado no mercado que seria unir a equipe com reuniões obrigatórias, com o intuito de aprenderem a conviver e gostar uns dos outros, Phil sugere uma outra forma menos direta: cinemas, ler livros relacionados ao tema em grupo, saídas para se divertir em cassinos (realidade deles lá nas gringas! Não tente fazer isto no Brasil.) e por ai vai. Nesse modelo ele obteve participação total de sua equipe sem baixar o moral ou perder a química através do confronto direto das reuniões obrigatórias.

Trazendo para nossa realidade, sempre estamos muito sensíveis sobre o que pensam da qualidade e valor do nosso trabalho como membros de uma equipe e para evitar o risco da aproximação direta, vale tentar alguns métodos divertidos indiretos, tais como happy hour depois do trabalho, lançar mais elogios em reuniões, celebrar eventos pessoais (por exemplo aniversários) e o que mais a criatividade e o estilo de cada equipe permitir!

2 - Fazer todos se sentirem parte da equipe
Phil diz que dois jogadores mais difíceis de trabalhar foram Michael Jordan e Kobe Bryant. Ambos passaram anos em times em que eram as únicas estrelas e portanto o peso de cada jogo era colocado diretamente sob seus ombros, sem equipe de apoio compatível com o nível de cada um. Por conta disto, mesmo quando entravam em equipes com o nível adequado, o residual de suas experiencias anteriores se manteve, levando os colegas a se sentirem inadequados dentro do time.

Phil modificou isto sentando e conversando com ambos. Explicando que a marca de um grande jogador é a capacidade de fazer todos os seus colegas jogarem melhor e isto fez com que Jordan confiasse mais na equipe e o fez perceber que eram jogadores fortes. E Kobe também passou a reconhecer as habilidades de seus companheiros.

É dificil criar uma situação onde todos se sintam valorizados e respeitados, e fica mais evidente com membros mais juniores, pois eles podem se sentir desvalorizados ao lado de membros mais experientes. E para criar uma cultura de grupo onde todos se sintam valorizados, é preciso mais do que elogios regulares.

Antes de qualquer coisa todos devem saber quem é quem e o que faz cada um. E você, como líder  deve mostrar a especialidades de cada um e por que cada diferencial é tão somatório na equipe e fundamental para o sucesso do grupo. Também é uma boa idéia conversar regularmente com todos os membros de forma individual, para avaliar seu valor e tranquiliza-lo quanto a isto.



3 - Criar funções de liderança situacional para todos os membros da equipe
Quando Phil treinou a dupla Kobe e Shaq ele criou dois principais esquemas ofensivos, onde cada jogador seria a primeira opção e a decisão de qual esquema usar era simples: equipe com bom centro, Kobe atacaria, caso contrario, Shaq.

Você pode pensar em determinadas situações em que cada um dos membros de sua equipe pode lidar melhor. Todo mundo se destaca mais em algum aspecto e você pode usar isto como oportunidade para este membro. Assim você libera a criatividade e capacita as pessoas a falar, destruindo aqueles pensamentos pré concebido que geralmente equipes que não tem entrosamento possuem.

4 - Ensina-los a agir quando você não está presente
Durante as temporadas finais como treinador, Phil Jackson tinha muitos problemas de saúde que tornaram impossível para ele estar com sua equipe regularmente. Apesar disto eles ainda ganharam um campeonato e isto foi possível porque a sua equipe sabia agir quando ele não estava por perto.

Sejamos sensatos, a menos que você seja um deus com onipresença garantida no mercado, jamais conseguirá estar todo o tempo presente com sua equipe. E para certificar-se de que eles não ficarão correndo e gritando de um lado para o outro em sua ausência, sem saber o que fazer, é importante que exista uma transferência gradual de responsabilidade de cada membro. Isto não significa abrir mão de sua autoridade e sim dar-lhes bastante confiança em suas habilidades.

Quer um exemplo simples? Ao analisar um novo projeto, vá até algum membro de sua equipe e peça opinião sobre fluxo, depois vá a outro e pergunte o que acha sobre a interação. Coisas simples como estas demonstram que você confia neles para tomar decisões por conta própria.

Como a liderança é o seu trabalho e para garantir a integração positiva da equipe é importante mostrar a eles como trabalhar juntos e dar a cada um deles um senso de valor. Phil Jackson usou este modelo e teve sucesso. Um grande líder tem que entender os talentos de sua equipe, suas personalidades, o que precisam para se sentir satisfeitos e o valor de alcançar o objetivo final, juntos.

Quer ler também de onde veio o assunto todo?
http://uxmag.com/articles/lead-your-ux-team-like-phil-jackson


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2 de out. de 2012

Chegamos nas pequenas agencias!


Então é oficial: os Arquitetos de Informação, Designers de experiência, Analistas de usabilidade, etc, entraram também nas pequenas agencias digitais.

Invadimos uma área habitada anteriormente por designers, programadores, atendimentos, planners e uma série de perfis consolidados no mercado. E nossa gloriosa tarefa é organizar, e muitas vezes acompanhar com micro-consultorias, várias destas áreas sem deixar qualquer má impressão ou desconfortos.

Tudo muito bom, porém tem um detalhe: eles já faziam muito bem seus trabalhos sem nossa presença e muitos deles sabem boas práticas do segmento, possuem anos de experiencia em seu oficio enquanto muitos de nós viemos de skills diferentes e mal completamos uma década nesta labuta. Claro que devemos considerar exceções.

Multifacetas da formação
Para exemplificar comigo mesma: enquanto publicitária e analista de sistemas por formação; estudante de usabilidade com ênfase na infância; estudiosa (leia-se nerd) de psicologia, might beanz, filosofia, história, culinária para dummies, sociologia e nerfs; cantora whatever; estagiaria de dona de casa – que sirva de exemplo meu estrambótico skill –  sou arquiteta de informação e desenhista de experiencias. É facilmente perceptível que construí de forma empírica o meu conhecimento sobre AI, UX e só depois começaram as especializações. E lá no início, por muito tempo fui considerada “aquela mala sem alça” que caiu de paraquedas na equipe.

Sinceramente sou bem humorada demais para me incomodar e hoje em dia, embora as equipes me respeitem como profissional, tendo meu espaço garantido no staff, incorporei a nova distinção ao me apresentar com toques de humor: “arquiteta e mala sem alça”, “designer de experiência e mala sem alça” e por ai vai. As pessoas sorriem e pronto, primeiro gelo quebrado! Sem contar que estes conhecimentos “aleatórios” no inicio geradores de certas desconfianças, hoje compõem minhas pesquisas e estudos de forma significativa e sistemática.

Mas o caminho que inicia no estranhamento, quando surgimos dentro das agencias, e vai até a total absorção da nossa modalidade profissional pede paciência,  pois o nosso desafio é, além de suprir as necessidades de UX e AI do projeto, criar estabilidade social dentro da equipe mostrando que chegamos para somar. E isto pode demorar um pouco, pois no caminho existem vários pequenos obstáculos a se ultrapassar.

Porque estes estranhos estão aqui?
Antes de qualquer coisa, quero deixar claro que isto não é uma constante em nossos ambientes e muito menos algum tipo de desabafo e sim o resultado de varias conversas com colegas de classe que me inspiraram a escrever estas mal-traçadas linhas digitais. Tem muita agencia que nos ama e nos quer! 

Mas para aqueles que estão iniciando em sua empresa, uma área que cuida de informação e experiencia, ou mesmo se você resolveu mudar de ares ou está entrando em uma agencia onde será o primeiro a levantar nossa bandeira, aqui vão algumas informações que será legal saber:

·      Se sua empresa abriu vaga para AI, UX ou se está sendo convidado a ser o primeiro profissional com este perfil, é sinal de que havia uma demanda reprimida e provavelmente as equipes estão envolvidas demais em suas especialidades e se tornou fundamental alguém que esteja exclusivamente trabalhando com a organização das informações e a experiência do usuário dentro do produto digital;

·       Embora usabilidade, arquitetura de informação e experiencia de usuários não sejam coisas que surgiram da noite para o dia como o Nissim Ourfali, estávamos um pouco restritos a grandes agências e grandes projetos. Hoje a experiência é fundamental – as agencias e seus clientes perceberam que quem gosta compartilha – e todos precisam ter um olhar exclusivo para garantir este diferencial decisor.

Desmistificando o mala
Somos frenéticos. Temos que ser. Definitivamente, a imagem do profissional sentado, recebendo jobs pela manhã e entregando no final da tarde não nos pertence, e por conta disto, estamos o tempo todo conversando com todas as áreas, quer seja acompanhando, desenhando ou testando.
Detemos muita informação de projeto e integramos algumas expertises, e por conta de todas essas “andanças” é que surgem as famosas má impressões e a consagração dos malas.

Não estou dizendo nos parágrafos acima que somos como já diria chefito, “monstros sagrados” do digital. Não caro leitor, NÃO somos monstros sagrados e sim adquirimos o fator “corre pela agência e fala com todos” por conta de estarmos constantemente em todas as pontas alinhando e aparando arestas informativas enquanto o projeto estiver em nossa bancada. Ah! E também não somos gerentes de projeto, pois nosso foco é informação e experiencia!

"Mas Iris, no meu trampo tem um cara que se acha só porque trabalha com UX!." Caro leitor, te garanto que esta não é uma característica de formação da classe e esta pessoa não exemplifica o artigo que estas lendo.

De qualquer forma, vamos pensar em coisas simples que podem mostrar de forma simpática o fator “agregador” de benefícios que vem no ato da adoção de um arquiteto ou experienciador para a equipe:

·         Sabemos que tudo o que é novo, e entra no processo dentro de um ambiente profissional, causa certa comoção. Isto acontece quer seja com o café que mudou ou com as novas diretrizes e não poderia ser diferente com um novo profissional que vem orientar a informação e definir a melhor experiencia para a navegação;

·         Todas as vezes que entramos em um projeto, desoneramos alguém de tarefas que poderiam estar atrapalhando a entrega final. Quer um exemplo? Olha que beleza para o diretor de arte se nós pensarmos juntos o modelo de experiencia ideal e suas interações. E melhor! Além de otimizar o tempo ele ainda recebe wireframes – se o projeto pedir – com toda a organização informativa;

·         Os projetos ficam mais fáceis de conduzir em todas as pontas quando alguém se ocupa em definir experiencias e informação e o resultado pode ser um produto muito mais contextualizado e com menos refações.

Viu só. Ainda que seja certa forma nova, a inserção de Ais, Uxs, etc é muito importante. É o inicio de uma nova etapa no modelo de negócios da empresa onde as premissas começam a se agregar à boa experiencia. Todos somam e podemos ajudar a deixar isto claro para todos.

Lembrando sempre que o processo de integração não é apenas conhecimento de área e sim a soma deste com doses de empatia, profissionalismo, determinação e paciência  E esta receita de "juntar" não está pronta, mas pode ser um bom começo! E você? O que tem a dizer? 

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